John Kennedy foi presidente dos
EUA e era filho de Joseph Kennedy, um empresário multibilionário que
praticamente traçou a carreira política do filho, logo que a sua degringolou
por declarações que expunham sua veia pouco democrática.
A família, de origem irlandesa,
exalava beleza, riqueza e poder. John ficou muito famoso por seus discursos.
São dele frases como: “Se uma sociedade livre não puder ajudar os muitos que
são pobres, não conseguirá salvar os poucos que são ricos” e “Não pergunte o
que o seu país pode fazer por você; pergunte antes o que você pode fazer pelo
seu país”.
Kennedy procurava ressaltar a
palavra liberdade em seus discursos. Também procurava passar vitalidade e a
juventude. No entanto, seu estado de saúde não refletia essa imagem: sofria de lombalgia
e fazia uso de um arsenal de remédios para dores, incluindo metanfetamina.
Seu mandato terminou quando foi
visitar a cidade de Dallas, durante a campanha eleitoral em que disputava sua
reeleição. Antes da viagem, disse que iria encontrar-se “com os tontos”. Desfilando
no automóvel conversível, aclamado pela multidão, a mulher do presidente da
câmara se virou para trás e disse-lhe: “Não pode dizer que Dallas não o ama”.
Ouviu-se então o primeiro disparo ... e mais dois. Morreu no hospital, logo
após. Seu vice, Lyndon B. Johnson assumiu, então, a presidência. Este,
conseguiu fazer com que o Congresso americano assinasse a Lei de Direitos
Civis, com um texto mais ambicioso que o original.
Kennedy chegou ao cargo com a
bandeira “New Frontier”, prometendo resolver os problemas nos campos da
sociedade, da ciência, da economia e da paz. Contudo, durante seu mandato
agravaram-se os problemas raciais no sul. A despeito dos muitos votos de negros
que recebeu, não agiu com o rigor que se esperava.
Recebeu Martin Luther King na
Casa Branca, após o discurso histórico do líder negro, com uma frase e um
sorrido: “Eu tenho um sonho”. Mas advertiu-lhe dos perigos de sua causa, como
qualquer conservador da época.
Também em seu mandato ocorreu a invasão
à Baía dos Porcos, em Cuba. Kennedy herdou de Eisenhower o plano de invasão, usando
agentes do serviço de inteligência e exilados cubanos, com o fito de derrubar o
governo de Castro. Aprovou a execução, que foi um fracasso.
Outra “herança maldita” que
recebeu de Eike foi a guerra do Vietnã. OS EUA já faziam operações na região, mas
se intensificaram bastante durante o governo de Kennedy. Alguns defendem que
ele tencionava pôr um fim naqueles conflitos. Trata-se de mera conjectura.
Em 1962, Kennedy se envolveu na
crise dos mísseis em Cuba. A URSS instalou mísseis nucleares na ilha vizinha
dos EUA. Kennedy ordenou um bloqueio marítimo em torno de Cuba e iniciou uma
negociação bastante tensa com Nikita Krutchev, que terminou em acordo.
A partir de então, deu início a
em estratégia de distensão com os soviéticos.
Uma herança que deixou foi o
programa espacial americano, que inaugurou após a missão bem-sucedida do
astronauta John Glenn, em 1961.
Rubem L. de F. Auto
Fontes:
Livro “História do mudo em 50
frases”.
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