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sábado, 12 de novembro de 2016

JOHN KENNEDY: UM PLAYBOY DEMOCRATA BOM DE MARKETING?


John Kennedy foi presidente dos EUA e era filho de Joseph Kennedy, um empresário multibilionário que praticamente traçou a carreira política do filho, logo que a sua degringolou por declarações que expunham sua veia pouco democrática.

A família, de origem irlandesa, exalava beleza, riqueza e poder. John ficou muito famoso por seus discursos. São dele frases como: “Se uma sociedade livre não puder ajudar os muitos que são pobres, não conseguirá salvar os poucos que são ricos” e “Não pergunte o que o seu país pode fazer por você; pergunte antes o que você pode fazer pelo seu país”.

Kennedy procurava ressaltar a palavra liberdade em seus discursos. Também procurava passar vitalidade e a juventude. No entanto, seu estado de saúde não refletia essa imagem: sofria de lombalgia e fazia uso de um arsenal de remédios para dores, incluindo metanfetamina.

Seu mandato terminou quando foi visitar a cidade de Dallas, durante a campanha eleitoral em que disputava sua reeleição. Antes da viagem, disse que iria encontrar-se “com os tontos”. Desfilando no automóvel conversível, aclamado pela multidão, a mulher do presidente da câmara se virou para trás e disse-lhe: “Não pode dizer que Dallas não o ama”. Ouviu-se então o primeiro disparo ... e mais dois. Morreu no hospital, logo após. Seu vice, Lyndon B. Johnson assumiu, então, a presidência. Este, conseguiu fazer com que o Congresso americano assinasse a Lei de Direitos Civis, com um texto mais ambicioso que o original.

Kennedy chegou ao cargo com a bandeira “New Frontier”, prometendo resolver os problemas nos campos da sociedade, da ciência, da economia e da paz. Contudo, durante seu mandato agravaram-se os problemas raciais no sul. A despeito dos muitos votos de negros que recebeu, não agiu com o rigor que se esperava.

Recebeu Martin Luther King na Casa Branca, após o discurso histórico do líder negro, com uma frase e um sorrido: “Eu tenho um sonho”. Mas advertiu-lhe dos perigos de sua causa, como qualquer conservador da época.

Também em seu mandato ocorreu a invasão à Baía dos Porcos, em Cuba. Kennedy herdou de Eisenhower o plano de invasão, usando agentes do serviço de inteligência e exilados cubanos, com o fito de derrubar o governo de Castro. Aprovou a execução, que foi um fracasso.

Outra “herança maldita” que recebeu de Eike foi a guerra do Vietnã. OS EUA já faziam operações na região, mas se intensificaram bastante durante o governo de Kennedy. Alguns defendem que ele tencionava pôr um fim naqueles conflitos. Trata-se de mera conjectura.

Em 1962, Kennedy se envolveu na crise dos mísseis em Cuba. A URSS instalou mísseis nucleares na ilha vizinha dos EUA. Kennedy ordenou um bloqueio marítimo em torno de Cuba e iniciou uma negociação bastante tensa com Nikita Krutchev, que terminou em acordo.

A partir de então, deu início a em estratégia de distensão com os soviéticos.

Uma herança que deixou foi o programa espacial americano, que inaugurou após a missão bem-sucedida do astronauta John Glenn, em 1961.


Rubem L. de F. Auto

Fontes: 
Livro “História do mudo em 50 frases”.


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