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sexta-feira, 3 de março de 2017

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO MODERNO X CLÁSSICO: QUÃO MELHORES ESTAMOS?


Ao se discutirem episódios do passado clássico, seus governos, batalhas e inovações, tem-se a curiosidade natural de saber como viviam aquelas pessoas, qual o nível de riqueza de que usufruíam e, especialmente, o que teriam se comprados com as sociedades modernas.

Por volta de 83 d.C., os romanos enfrentavam a batalha do monte Graupius, sob o comando de Agrícola. Naquela época, estima-se que o desenvolvimento social romano era comparado àquele de que dispunham os europeus do século XVIII.

A China da dinastia Han ficava um pouco atrás, por volta do nível europeu no século XVI. Os indianos do Império Máuria usufruíam de um desenvolvimento social equivalente aos dos europeus no século XV.

A imensa crise que se abateu sobre a Europa, após o fim do império Romano foi o responsável por garantir um declínio econômico, seguido por uma lenta retomada, que somente permitiu àquelas sociedades verem algum sinal de riqueza e de cultura mais de mil anos após o fim da última civilização clássica. Depois disso, a Idade das Trevas, caracterizada por um cristianismo sufocante e por toda uma ignorância obtusa que mantinha reis inúteis e incompetentes no comando.

Esse cenário trágico se repetiu na China e na Índia, quase simultaneamente.


Rubem L. de F. Auto


Fonte: livro “Guerra: o horror da guerra e seu legado para a humanidade”.   

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