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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

P&D NAZISTA – AVIÕES A JATO CONTRA OS ALIADOS


Cientistas alemães também trabalharam em diversas pesquisas envolvendo aviões e aerodinâmica, durante os anos de guerra, esperando criar projetos capazes de pôr um fim aos conflitos, em favor do III Reich.
Enquanto que os Aliados eram capazes de produzir alguns excelentes aviões a hélice, como os Mustang P-51, Lightning P-38 e Spitfires Supermarine, os alemães lideraram em projetos relacionados a aviões a jato e bombardeios “planadores”.

Segundo os cientistas da RAE – British Royal Air Establishment -, após verem aviões a jato do III Reich que conseguiram capturar: “Percebemos em poucos minutos que nosso programa inteiro de desenvolvimento de aviões já estava ultrapassado.”

Nos estertores da guerra, o esforço dos alemães para desenvolverem aviões melhores levou ao desenvolvimento de projetos excelentes. Isso foi atestado após o conflito, quando as instalações foram ocupadas e os projetos se tornaram conhecidos pelos inimigos. A compreensão foi de que esse programa representava um perigo muito grande para os inimigos. Possuindo aviões rápidos e mortais, equipados com jatos, um pequeno atraso na vitória aliada poderia ter levado a uma derrota dos aliados.

Os alemães desenvolveram uma profusão de desenhos, alguns intrigantemente bizarros, mas que eram, no entanto, os antecessores de praticamente todos os aviões avançados fabricados após a II Guerra Mundial.

Enquanto os motivos para tais avanços pareçam opacos à primeira vista, as vantagens científicas dos alemães sobre os americanos, ingleses e russos resultaram, na verdade, de causas bastante claras. As outras nações gastaram bem menos em seus programas científicos, e em alguns casos os negligenciaram completamente, como mostrado pelo caso de Robert Goddard e seu foguete pioneiro. Além de perseguirem objetivos muito mais modestos do que a contraparte alemã.

O III Reich também possuía um programa de armas nucleares, mas a Alemanha proveu muito poucos recursos para tanto. Como resultado, nunca foi além do amadorismo, algo inútil frente aos demais, fomentados e promovidos com sucesso, como o programa aeronáutico e o de foguetes.

De fato, o Projeto Manhattan foi bem sucedido ao dar à América a primeira bomba atômica devido ao fato de que o governo dos EUA retirou todos os obstáculos que eventualmente poderiam ser postos em seu caminho.

Voltando ao programa aeronáutico. Os cientistas do III Reich cultivavam antes de tudo o amor pelo que faziam. Mesmo com a destruição de instalações do governo, eles permaneciam submetendo novos projetos e desenhos às autoridades. Um dos últimos projetos submetidos à Luftwaffe (força aérea alemã) foi produto da equipe do professor Heinrich Hertel. O modelo, semelhante a um aeroplano, utilizava quatro turbinas e 168 pés de eixo das asas. A velocidade máxima era de 640 milhas por hora e atingia distâncias de 11 mil milhas. Poderia transportar até 17.632 lbs de bombas dentro.

Ciente de que a derrota alemã era algo iminente, e, por outro lado, igualmente ciente da importância que tais feitos poderiam ter para a humanidade, Hertel também incluiu uma versão civil de tais aviões, capazes de realizar viagens transatlânticas.

Algo útil para quando a guerra acabasse, e os ânimos se restabelecessem após os desentendimentos passageiros que afligem as relações humanas...
             

Rubem L. de F. Auto

Fonte: livro “O tempo que o tempo tem: por que o ano tem 12 meses e outras curiosidades...”


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