Após o progresso na velocidade de cálculo proporcionado
pelos computadores, entrou em cena um jovem britânico chamado Andre Wiles.
Tendo feito PH.D. Seu professor, John Coates.
Decidiram que Wiles iria se especializar em “curvas
elípticas”. Ela trabalha com equações do tipo:
Y2 = x3 + ax2 + bx + c
sendo a, b e c são números inteiros.
Os primeiros a estudarem essas equações foram os matemáticos
gregos, como Diofante.
São usadas, por exemplo, para calcular o comprimento das
órbitas dos planetas.
As soluções não são dispostas sobre uma reta numérica, mas
sobre um relógio. Os números são dispostos como as horas num relógio. Assim é
possível calcular resultados múltiplos, como no caso de 5h e 17h. O número de
resultados é dado por E. Após solucionar a equação, é criada uma lista de resultados:
lista L.
Essa foi a área de especialização de Wiles com a orientação
de Coates.
Curvas elípticas estariam no coração da resolução de Fermat.
Mas ainda seria necessária a ajudinha de uns japoneses
brilhantes...
Rubem L. de F. Auto
Fonte: livro “O último teorema de Fermat:
a história do enigma que confundiu as mais brilhantes mentes...”.
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