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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

QUANDO AS CANETAS LUTARAM CONTRA BAIONETAS – A II GUERRA MUNDIAL E A GUERRA DOS LIVROS – PARTE 6


Durante a II GM, uma lista enorme de sacrifícios foi apresentada aos norte-americanos. Pedia-se doação de tudo.

Em 1941, o país passou por escassez de alumínio, e a fabricação de aviões ficou comprometida. Lançou-se uma campanha de doação de sucatas que contivessem alumínio. As famílias doavam cafeteiras, frigideiras, tigelas de alumínio etc.

A isso, se somaram papel, trapos, metal e borracha. Essa última, por meio de uma campanha lançada por Roosevelt. Ao final, recolheram-se 218 mil toneladas, 3 quilos por cidadão.

Quando o número de cidadãos empregados nas indústrias bélicas aumentou, o que levou ao aumento do salário médio, haja vista o bom rendimento dos trabalhadores desse setor, o governo solicitou que as famílias contivessem seus gastos, para que se disponibilizassem mais recursos para a indústria da guerra.
As famílias também eram testados durante os diversos racionamentos, quando havia escassez de açúcar, gasolina etc.

A GM não produzia mais automóveis, mas aviões, canhões, motores de aviões e de submarinos. A Ford fabricava agora bombardeios, jipes, carros blindados, planadores. A Chrysler fazia tanques, caminhões militares e detonadores de minas.

Nesse ambiente, não surpreende que a meta de doar 10 milhões de livros tenha sido batida.  

Quando você estiver tentando fugir do estresse diário por meio dos livros, lembre-se: soldados fizeram o mesmo, enfiados em trincheiras, enlameados e ouvindo balas zunindo perto de seus ouvidos.


Rubem L. de F. Auto


Fonte: livro “Quando os livros foram à guerra”

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