Durante a II GM, uma lista enorme de sacrifícios foi
apresentada aos norte-americanos. Pedia-se doação de tudo.
Em 1941, o país passou por escassez de alumínio, e a
fabricação de aviões ficou comprometida. Lançou-se uma campanha de doação de
sucatas que contivessem alumínio. As famílias doavam cafeteiras, frigideiras,
tigelas de alumínio etc.
A isso, se somaram papel, trapos, metal e borracha. Essa
última, por meio de uma campanha lançada por Roosevelt. Ao final, recolheram-se
218 mil toneladas, 3 quilos por cidadão.
Quando o número de cidadãos empregados nas indústrias
bélicas aumentou, o que levou ao aumento do salário médio, haja vista o bom
rendimento dos trabalhadores desse setor, o governo solicitou que as famílias
contivessem seus gastos, para que se disponibilizassem mais recursos para a
indústria da guerra.
As famílias também eram testados durante os diversos
racionamentos, quando havia escassez de açúcar, gasolina etc.
A GM não produzia mais automóveis, mas aviões, canhões,
motores de aviões e de submarinos. A Ford fabricava agora bombardeios, jipes,
carros blindados, planadores. A Chrysler fazia tanques, caminhões militares e
detonadores de minas.
Nesse ambiente, não surpreende que a meta de doar 10 milhões
de livros tenha sido batida.
Quando você estiver tentando fugir do estresse diário por
meio dos livros, lembre-se: soldados fizeram o mesmo, enfiados em trincheiras,
enlameados e ouvindo balas zunindo perto de seus ouvidos.
Rubem L. de F. Auto
Fonte: livro “Quando os livros foram à guerra”
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