Ao lado da expansão da OTAN e do
estupro econômico promovido pelos Oligarcas russos, um conjunto de ONGs com
muita grana em caixa também foram às compras na nova Rússia, assim como nas
ex-Repúblicas soviéticas.
Os aportadores de fundos nessas
novas organizações foram: George Soros, a CIA, os Oligarcas russos...
Para o público, tais ONGs
almejavam promover “valores ocidentais”, “democracia”, “direitos humanos” etc.
Não era exataemnte uma novidade.
Nos anos 1980, ONGs tiveram papel central na organização das Revoluções de
Veludo, que derrubaram governos na Europa oriental.
Especialistas chamam essas
manobras de “Soft Power” – poder suave -, um conceito da década de 1980, criado
pelo professor de Harvard Joseph Nye, descrito na sua obra de 2004 “Soft Power:
The Means to Success in World Politics.”
Algumas das ONGs eram: The National Endowment
for Democracy, USAID, Amnesty International e a Open Society Foundation, dentre
outras. Elas se organizam em árvore: a maior dá origem a diversas
menores, e assim por diante, até chegarem aos ativistas locais.
Funcionários estatais ficaram
horrorizados quando descobriram que as novas ONGs escreveram livros-texto
escolares onde mencionavam superficialmente a histórica Batalha de Leningrado;
ao passo que continham uma página sobre o presidente dos EUA, no lugar. Esse
era um exemplo de armadilha “pró-democracia” tomando corpo dentro da Rússia.
Em 31 de dezembro de 1999, Boris Yeltsin
inesperadamente renunciou, após 8 desastrosos anos no Kremlin. Sua taxa de
aprovação era então de menos do que 2%!
Talvez como um pedido de desculpas
por suas trapalhadas, Yeltsin havia acenado como seu possível sucessor a um
jovem, de estilo decidido, que havia promovido anteriormente a diretor da FSB
(Serviços de segurança da Rússia). Este jovem disciplinado e patriota sucederia
Yeltsin após sua renúncia.
Seu nome: Vladimir Putin.
Continua!
Rubem L. de F. Auto
Fonte: livro “The war against Putin: what the
government-media complex isn`t telling you about Russia ...”
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