Os Jogos Olímpicos de Inverso de Socchi, na Rússia, em março
de 2014, ajudaram a divulgar a imagem da nova Rússia para o mundo.
Esse evento foi marcado por uma intensa campanha de ódio pré-Jogos,
liderada pelo NY Times, nos 30 dias anteriores ao evento.
Inicialmente se repetia a meia-verdade de que os Jogos haviam
custado 50 bilhões de dólares, os mais caros da história.
Era verdade que Putin desejava realizar Jogos grandiosos,
para mostrar às pessoas e ao mundo que a Rússia estava de volta a seu lugar de
honra entre as maiores nações do mundo.
Mas o mantra dos “50 bilhões de dólares” omitia alguns
fatos. Primeiramente, apenas cerca de 15% desse valor foram usados na construção
dos locais dos eventos. A maior parte dos recursos foi investida na
infraestrutura da cidade de Sochi.
A outra omissão foi de que parte substancial dos valores
investidos proveio de investimentos privados.
Omissões e meias-verdades como essas deram combustível a uma
intensa campanha anti-Sochi, especialmente promovida pela mídia estadunidense.
Falavam de porta de hotel que não abria, banheiro quebrado, elevador com mal funcionamento,
camas sem travesseiros, ataques terroristas iminentes (mas que nunca ocorriam),
boatos de homossexuais sendo violentados em Sochi, água amarelada, obras pela
metade etc etc etc.
Nem Obama nem qualquer representante do governo americano
compareceu a Sochi. Presidentes e primeiros-ministros europeus também não. No
entanto, líderes asiáticos comparecerem em peso.
Perderam uma abertura de fazer cair o queixo. A exibição
tratava da história milenar do povo russo, misturando história, música, dança
etc.
Os atletas russos ganharam a maioria das medalhas, superando
os EUA no último dia do evento.
Bom, fique à vontade para estabelecer paralelos com os Jogos
do Rio...
Continua!
Rubem L. de F. Auto
Fonte: livro “The war against
Putin: what the government ...”
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