Sua mente isolada do mundo
produziu algumas das mais estimulantes reflexões cosmológicas de todos os
tempos. Ele fundou a Era Hawking. Seus trabalhos são verdadeiras obras de arte.
Ele formulou ideias revolucionárias acerca dos Buracos Negros, da Teoria do
Tudo e da origem do universo.
Stephen nasceu durante a II
Guerra Mundial, ao norte de Londres. Para que sua mãe tivesse um parto seguro,
mudaram-se temporariamente para Oxford.
Aqui, uma história interessante:
quando se iniciaram os bombardeios, Grã Bretanha e Alemanha firmaram um acordo.
Oxford e Cambridge não seriam bombardeadas, assim como Heidelberg e Gottingen.
Assim, essas cidades universitárias de arquitetura única se manteriam
preservadas.
Estudou em uma escola mediana,
típica de famílias de classe média. Seus pais eram médicos. Chegou a ter um
mini laboratório de química em casa, não se dedicava muito aos estudos mas
apreendia os conceitos com facilidade, o que lhe garantia boas notas. Sua maior
característica era a capacidade de passar lonas horas concentrado em um
problema.
Passava também longas horas
refletindo sobre a vida e o mundo. Embora sejam reflexões de natureza
filosófica, já se delineava uma certa queda pela cosmologia. Os gregos usaram
inicialmente a palavra “kosmos” para se referir ao universo. Ela significa
ordem. Portanto cosmologia seria o estudo da estrutura do universo.
Após conquistar uma bolsa de
estudo para Oxford, ingressou na faculdade de ciências naturais, com ênfase em
física, aos 17 anos.
Em razão da idade e do fato de se
sentir isolado, bebia bastante em seu quarto enquanto lia diversos livros de
ficção científica. Estudava menos de 1 hora por dia.
Sua situação mudou no segundo
ano, quando adquiriu maior confiança. Deixou o cabelo crescer, entrou para a
equipe de remo, passou a frequentar as festas.
Na pós-graduação, optou por
cosmologia. Conseguiu o primeiro lugar e o título, com Magna cum Laude, aos 20
anos. Continuou seus estudos, agora no Trinity Hall de Cambridge.
No fim do seu último ano, ainda
em Oxford, Hawking caiu da escada e bateu forte sua cabeça. Sofreu uma breve
perda de memória. Poderia ter sido um acaso, mas não tinha sido a primeira vez
que sofrera queda em uma escada. Também estava apresentando dificuldades para
amarrar o cadarço.
Quando voltou para casa, ao fim
do primeiro semestre, seu pai o levou ao hospital para um check-up. O
diagnóstico foi perturbador: esclerose lateral amiotrófica, ou ALS. Também é
chamada de doença neuro-motora.
É uma doença
progressivo-degenerativa das células nervosas na medula espinhal e no cérebro.
Atinge as células que controlam a atividade muscular, levando à imobilidade. No
fim, atinge totalmente a fala. O corpo entra em estado vegetativo, embora a
mente continue clara e ativa. A expectativa de vida não passa de poucos anos e,
nos estágios finais, o paciente é tratado com morfina para combater a depressão
crônica.
Hawking, obviamente, mergulhou em
depressão. Por meses, ouvia Wagner e bebia garrafas e garrafas de vodka.
Também nessa época conheceu Jane
Wilde, tinha 18 anos e, ao contrário Hawking, acreditava em Deus.
Poucos meses após o diagnóstico,
Hawking precisava de muletas para se locomover. Sua expectativa de vida era de
dois anos.
Apesar de seu horror por piedade alheia,
Hawking e Jane ficaram noivos. Ele correu para terminar seu PhD. O casamento e
o início do PhD ocorreram juntos, em 1965.
Voltando à cosmologia. Essa
ciência demorou muito até que passasse a ser chamada de ciência. Embora
atraíssem curiosidade, o conceito de ciência ainda se apoiava sobre a
experimentação. O que não pudesse ser reproduzido em laboratório não era
ciência.
Porém, grandes descobertas como a
Teoria da Relatividade a Teoria Quântica mudaram a forma de encarar o universo.
A aplicação desses conceitos, nas escalas subatômica e galáctica, levou a
revoluções no entendimento humano sobre tudo o que nos rodeia.
O que motivou Hawking foi a
percepção de que a relatividade não se harmonizava com a física quântica. Não
explicava a formação dos buracos negros, por exemplo.
Aliás, o entendimento deste
último fenômeno retrocede bastante no tempo. Em 1783, John Michell previu a
existência de buracos negros. Ele entendia que se uma estrela fosse grande e
densa o suficiente, nenhuma luz conseguiria escapar de seu campo gravitacional.
Ele também supunha que diversos buracos negros poderiam ter sua existência
confirmada por meio de observações de seu efeito sobre estrelas e planetas
visíveis.
Essas ideias somente foram
retomadas no início do século XX, pelo astrônomo alemão Karl Schwarzchild. Ele
demonstrou o que ocorreria quando uma estrela colapsa por sua própria
gravidade. Segundo a relatividade, a gravidade pode influenciar o trajeto da
luz. Depois de certo ponto, a força da gravidade não mais será capaz do campo
gravitacional em foco. Esse ponto de densidade tem um certo raio. No caso do
Sol, um colapso que o reduzisse a um raio de 3 km, o transformaria num buraco
negro. O raio critico foi baseado de Raio de Schwarchild.
Mais tarde, um astrônomo russo
chamado Alkeksandr Friedmann refutou a teoria de Einstein sobre o universo
estático. O alemão chegou a criar um constante, lambda, para representar o
universo estático em seus cálculos. Friedmann retirou essa necessidade, ao
calcular que o universo se expandia.
Em 1928, o astrônomo americano
Edwin Hubble confirmou essa hipótese por meio de observações. Usando a técnica
do desvio para o vermelho, e contando com as lentes enormes do Observatório de
Mount Wilson, Hubble observou o afastamento acelerado das galáxias observadas.
Um passo muito importante foi
dado pelo cientista russo Lev Landau. Ele trabalhou sobre como as estrelas
produzem energia. Ele artigo publicado na Nature, ele explicava que o centro de
uma estrela é, na verdade, uma outra estrela superdensa, composta por nêutrons.
No caso do nosso Sol, existe em seu centro uma estrela de nêutrons de raio de
apenas 1 km e com 1/10 de sua massa. É a estela de nêutrons quem gera o calor
emanado.
Como Landau escreveu esse artigo
às pressas, Oppenheimer e Snyder o leram e realizaram algumas melhorias.
Explicaram que, quando uma estrela muito grande exauria seu combustível
nuclear, não implodia, mas se reduzia até um raio crítico, quando até mesmo
raios de luz não seriam capazes de deixar o campo gravitacional da estrela.
Nascia assim um horizonte de eventos de mão-única, quando a estrela se isolava
do resto do universo.
Partículas e radiação poderiam
ser absorvidas, mas não saíam. Nasce uma singularidade espaço-temporal, onde
espaço e tempo desaparecem. Oppenheimer parou aqui, recusando-se a especular
sobre o que achara.
O físico norte-americano e
criador da bomba de Hidrogênio, John Wheeler, entendeu a teoria de Oppenheimer
e Snyder e batizou a nova singularidade descrita como: buraco negro. Se fosse
possível descrever o que ocorreria dentro dos buracos negros, teoria da
relatividade e física quântica, enfim, seriam unidas.
A posição contrária a todas essas
teorias foi realizada pelos soviéticos. Eles sustentavam que a formação das
singularidades, como descrita pelos ocidentais, somente seria possível se o
colapso da estrela ocorresse de maneira uniforme, simétrica, o que seria
improvável.
Até o início dos anos 1960, a
própria ideia de universo estático era o que prevalecia na astronomia. Essa
ideia fora proposta dói Hoyle, segundo a qual o universo sempre existira: não
haveria nem início nem fim. Hoyle chegou até a apelidar pejorativamente a
teoria que pregava a expansão do universo: o Big Bang.
Hoyle cria que a densidade média
do universo é constante, portanto seu tamanho não varia. A ideia do universo em
expansão partia do pressuposto de que a densidade do universo não se distribui
uniformemente.
Bem. Esse era o estado da
astronomia quando da entrada em cena de Stephen Hawking.
O embate entre universo
implodindo simétrica ou desigualmente foi atacado pelo matemático Roger
Penrose. Utilizando topologia, uma área da matemática que ele mesmo
desenvolveu, criou o Teorema de Singularidade, confirmando a teoria de Wheeler
e a formação dos buracos negros. No caso do Sol, ele calculou que esse fato
ocorreria quando o raio atingisse 30 km.
No entanto, Penrose não achou um
ponto de equilíbrio. O colapso continuaria, seguindo o quadro desenhado pela
teoria da relatividade. O colapso continua se intensificando, até um volume
zero e densidade infinita. Nesse ponto, o fenômeno desafia a lei da gravidade,
pois a antiga estrela teria massa, mas não dimensão. Desaparecendo o espaço, a
dimensão a ele associada chamada tempo também desaparece.
Todo o acima descrito ocorreria
dentro do horizonte de eventos, no entanto sem alterar seu tamanho. Por
exemplo, um horizonte de eventos e 30 km de raio se mantém, até o momento da
formação do buraco negro.
Hawking passou então a
questionar: o que ocorreria se a formação de um buraco negro fosse revertida? E
esses fenômenos ocorresse com o universo inteiro, não apenas com uma estrela? Se
o tempo desaparece em seu interior, sua reversão significaria a criação do
tempo? A matéria que se origina de um ponto infinitamente denso, é a própria
definição de Big Bang.
Hawking demonstrou que à medida
que o campo gravitacional se expande, espaço e tempo se desprendem e a matéria
se espalha. Também demonstrou que uma singularidade num passado distante
originou o tempo. O universo em contração terminaria no Big Crunch.
Consequência: perdeu o sentido
especular acerca do antes ou do depois do universo. Somente com espaço haveria
a noção de tempo. Fora desse intervalo, não há tempo, assim como matéria.
A estrela de Hawking estava em
ascensão.
Por outro lado, sua saúde decaía
pouco a pouco. Passaram-se quatro anos desde que a previsão de vida por apenas
mais dois anos foi-lhe revelada. As muletas lhe rotulavam como aleijado, e isso
o destruía por dentro.
Em 1967, teve seu primeiro filho,
Robert. Deve-se deixar claro o papel importantíssimo que sua esposa Jane teve
na sua vida fora da academia. Quando seu corpo se esvaía, ela datilografava
seus artigos. Quando já estava quase sem voa, ela ainda era capaz de distinguir
os ruídos que seu marido emitia.
Em 1971, Hawking trouxe à tona a
ideia de que o Big Bang havia formado vários “mini buracos negros”. Cada um, de
tão alta concentração, abarcavam 1 bilhão de toneladas de matéria, ainda que medissem
o tamanho de um fóton. Em razão de sua enorme massa, possuiriam força
gravitacional. Em razão de seu tamanho subatômico, deveriam obedecer à mecânica
quântica.
Pelo acima exposto, a oposição entre
relatividade e física quântica não existiria no início do universo. Essa
perspectiva o animou a achar uma “Teoria do Tudo”.
Em 1974-1975, época em que passou
momentos divertidos na Califórnia, visitando o Caltech e realizando observações
em Mount Wilson, sua doença progrediu e prendeu-o a uma cadeira de rodas. Sua
voz já praticamente desaparecia.
Ainda assim, em 1979 teve seu
terceiro filho.
Aos 32 anos, foi eleito o mais
jovem membro na história da Royal Society.
Viveu também seu momento de
brilhantismo. Pensando sobre o comportamento dos raios de luz no horizonte de
eventos de um buraco negro, e partindo do princípio de que os raios que
circulam o horizonte de eventos nunca se cruzam, pois a enorme força da
gravidade os mantêm em suspensão e a uma mesma distância entre si, Hawking pôde
finalmente entender a expressão “A área da superfície de um buraco negro jamais
poderá diminuir”. Se dois buracos negros se chocassem, a área total da superfície
do buraco negro resultante seria no mínimo igual (podendo ser maior) à soma dos
dois que o geraram.
Nesse momento, Hawking percebeu
que o comportamento acima é semelhante À Segunda Lei da Termodinâmica. Esta
afirma que a entropia (sinônimo de desordem) dentro de um sistema isolado
permanece ou aumenta, nunca diminui. Se dois sistemas se juntam, sua entropia
combinada será maior ou igual à soma das entropias anteriores. Novamente, não
diminui como um todo.
A explicação para esse fenômeno
sairia da mecânica quântica. Uma das características mais inusitadas dessa área
da física foi descoberta em 1927 por Werner Heisenberg. Trata-se do princípio
da incerteza. Segundo esta, seria impossível determinar com precisão as duas
variáveis seguintes: posição precisa e momentum de uma partícula subatômica. Na
verdade, as conclusões são aplicadas a todos os corpos, de quaisquer dimensões,
mas somente é observável em partículas subatômicas.
As discrepâncias entre as duas
medidas são relevantes da dimensão do átomo para baixo. Se um elétron estiver
sob observação, apenas um raio gama seria capaz de apontar seu local exato.
Este mesmo raio muda o momentum do elétron assim que o atinge, alterando esta
última medição em relação ao estágio inicial, antes de ser atingido pelo raio
gama.
Se extrapolarmos as definições de
Heisenberg para campos, que são formados por partículas, as conclusões se
mantêm. Sabendo-se que o espaço também é um campo, podemos usar a Teoria da
Incerteza para o espaço.
Primeiramente, devemos entender
que o espaço não é um vácuo, vazio. Isso inviabilizaria qualquer mediação.
Deve-se entender que o espaço é um campo que varia, desde acima de zero até
abaixo de zero. A média das variações é zero.
Essa oscilação na medida do campo
existe em razão da combinação de duas partículas virtuais, variando acima e
abaixo de zero. Essas duas partículas virtuais são: partícula e anti-partícula.
Positiva e negativa. Uma anula a outra, quando juntas. Quando se aniquilam,
deixam de fazewr parte da realidade. Eventualmente se formam e passam a ser
reais de novo.
A formação e a aniquilação
subsequente criam as oscilações mínimas.
Quando falamos de campo, falamos
de espaço, aquilo que circunda os buracos negros – e tudo o mais.
A superfície que circunda os horizontes
de eventos também conteria partículas virtuais (e anti-partículas, claro),
movendo-se em direção à realidade. No entanto, o processo de aniquilação seria
afetado pelo buraco negro, quando atrai a partícula negativa e expulsa a
partícula positiva para o espaço, sob a forma de radiação.
Sendo assim, a radiação é
térmica, isto é, calor, que pode ser medido.
Se supusermos uma partícula
caindo dentro do buraco negro, perceberemos um aumento de sua superfície.
Aumentando a superfície, aumenta a entropia... Aumentando a entropia, aumenta o
calor.
Portanto os buracos negros
passaram a ser quentes, após Hawking.
E Hawking pôde, por fim, unir
relatividade e física quântica.
Em 1979, aos 37 anos. Hawking foi
nomeado professor Lucasiano de matemática em Cambridge. Foi precedido nos posto
por Isaac Newton e Charles Babbage. Assinou seu nome pela última vez.
Utilizou sua influência para
defender causas de pessoas portadoras de deficiência.
Num sinal de brilhantismo, sua
aula inaugural despertou o sentimento de que aquele homem ainda tinha muito o
que fazer antes de se despedir do mundo. O tema foi: “O fim da física teórica
encontra-se à vista?”. A aula foi lida por um de seus alunos.
Enfim, Hawking achou tempo para
se dedicar a um assunto que lhe despertava prazer e curiosidade: A Teoria de
Tudo. O objetivo perseguido era um conjunto de equações que explicasse o
comportamento de cada partícula elementar, a interação de todas as forças do
universo. Seria, a seu ver, o fim da física teórica.
Diante das dificuldades e
complexidades antevistas, Hawking passou a apoiar a eoria das Supercordas. Esta
diz que os objetos fundamentais que dão origem a todo o universo são objetos
unidimensionais minúsculos, semelhantes a cordas. Seu comprimento seria de algo
em torno de 10-35 metros. Elas unificariam todas as partículas e
forças do universo.
Em função dos sucessos, Hawking
agora era uma personalidade mundial, era visitado e visitava os lugares mais importantes
do mundo científico, em diversos países. Em um seminário no Caltech, deu
mostras de como tinha desenvolvido sua memória, extremamente exigida em
decorrência de suas limitações físicas: ditou de cor uma equação de 40 termos.
Nos início dos anos 1980, Hawking
começou a elaborar um livro popular sobre cosmologia. Ele precisava de
dinheiro, pois estava com dificuldades para pagar o colégio da filha. Em 1985,
já tinha um rascunho. Estava em Genebra, sob cuidados de uma enfermeira e uma
assistente. Certa noite, essa enfermeira o flagrou com o rosto roxo e sem
respirar. Foi levado às pressas para o hospital. Estava com pneumonia e era
necessário fazer uma traqueotomia para instalar um respirador. Desde então,
perdeu sua fala completamente.
Desde esse sufoco, Hawking passou
a receber ajuda de organizações e especialistas de todo o mundo, que ofereceram
desde ajuda financeira a programas de computador que o auxiliassem no seu dia a
dia, passando por cadeiras de roda motorizadas.
De volta à Teoria de Tudo.
Hawking imaginava que deveria ser capaz de juntar, sob o mesmo guarda-chuva
matemático, as seguintes forças: Gravidade, Eletromagnetismo, Força Nuclear
Forte e Força Nuclear Fraca. Essas quatro forças eram uma única até o primeiro
nanossegundo do nascimento do universo.
A teoria da supercorda teve seu
lugar de destaque por anos, mas começou a perturbar os cientistas quando
apresentou complexidades, como a existência de 26 dimensões no universo.
Imagine que cada ponto do espaço deve ser visto como um nó espacial de 22
dimensões, compactado e retorcido a ponto de somente ser visto quando
alcançasse 10-13 centímetros.
Em seguida, surgiu a Teoria do
Buraco de Minhoca. Agora, os buracos negros desapareceriam dentro de outros
universos, reaparecendo como buracos brancos, vomitando tudo o que engoliram na
dimensão anterior. A existência de buracos brancos foi descartada, mas os
buracos de minhoca ainda são vistos como ligação entre os mais diversos
universos, na Teoria dos Múltiplos Universos.
Em 1987, Hawking finalmente
terminou sua obra: Uma breve história do tempo: do big bang aos buracos negros.
Foi publicado em abril de 1988, foi traduzido para 30 línguas e vendeu mais de
6 milhões de cópias.
O homem se tornou celebridade,
era um dos professores mais reconhecidos de Cambridge e recebia prêmio e
homenagens em sequência. No entanto, sua relação com Jane estava indo por água
abaixo. A mulher que viveu cada momento de angústia do marido, que cuidava dele
sem reclamar, sentia não ter o reconhecimento que merecia.
Em 1990, o casal se separou.
Ainda em 1990, Hawking esteve em
Hollywood, onde foi apresentado a um fã: Steven Spielberg. Aliás, eram fãs
mútuos. O cineasta prometeu filmar a obra do físico; o físico sugeriu um nome:
De volta para o futuro 4. Hawking dizia que merecia um Oscar pelo papel de
coadjuvante do universo.
Quando não está ocupado com suas
teorias, Hawking pode ser visto em seu gabinete, sob o olhar de um pôster gigante
de Marilyn Monroe... ou no chá das 16h, no salão comum de Cambridge.
Rubem L. de F. Auto
Fonte: livro “Hawking e os
buracos negros”.
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