O que entrou para a historia com
o nome de Império inglês foi uma construção que durou todo o séc. XVIII. Desde
a criação da Companhia das Índias Orientais inglesa, em 1600, até o final das
guerras napoleônicas, a Coroa inglesa estendeu seus domínios por todo o mundo.
Os primeiros sinais dos ingleses
no papel de dominadores foram sentidos pelos irlandeses. Após as invasões
normandas, desde o norte da Europa até a parte inglesa da ilha britânica, parte
da população que morava na parte oriental atravessou o mar e colonizou a parte
oriental da ilha da Irlanda, expulsando os povos de descendência celta para
oeste. Esses novos residentes desejavam continuar sob a soberania dos reis
ingleses, o que levou, anos após, à criação do Parlamento irlandês. As
diferenças religiosas (os irlandeses são católicos) e as disputas políticas
sempre estiveram patentes.
Desde os tempos de Francis Drake
e dos corsários ingleses atacando navios espanhóis, passando pelas disputas com
a Cia. Das Índias orientais holandesa, entrou em disputa por colônias francesas
nas Américas, sofreu um derrota inesperada de suas 13 colônias americanas, mas
se recuperou por meio de vitórias espetaculares contra os exércitos franceses,
tanto no período monárquico quanto no período revolucionário.
Em razão das vitórias colhidas no
séc. XVIII, o séc. XIX viu o Império inglês tomar fôlego inédito no hemisfério
ocidental. A balança que media a riqueza entre os dois hemisférios da Terra,
historicamente pendente para o lado Oriental, pendeu totalmente para o lado
Ocidental. O Império inglês dominou a África, derrotando as nações mais fortes
do continente e invadiu a Ásia. China, Índia, Oceania, Indonésia, Malásia. Todos
passaram à esfera de influência britânica.
Durante todo o período de
expansão inglesa, uma das características mais marcantes dói o desenvolvimento
de indústrias e o beneficiamento de matérias primas e produtos primários das
colônias. Foi isso que permitiu que têxteis e outras indústrias ingleses
trouxessem o ouro da Espanha e do Brasil (após a descoberta do ouro das Minas
Gerais) para os cofres ingleses.
É de conhecimento geral que os
impérios ibéricos pouco se beneficiaram da riqueza que descobriram. Após a
exaustão das descobertas de metais preciosos, pouco restou dos tempos de
bonança.
Entretanto, ao contrário do que
se poderia supor, esse ouro que corria para o Tesouro britânico não ficava lá,
estocado e acumulando sempre mais. Além das diversas guerras em que a
Inglaterra se envolvia, contra a França ou contra os revolucionários
americanos, que lhe custavam muitos recursos, os ingleses estavam, nas palavras
de um historiador, completamente viciados em chá. Durante grande parte do séc.
XVIII a Balança Comercial inglesa esteve em déficit contra a China.
Estando a ilha britânica
crescendo e enriquecendo, o consumo interno tornava-se a cada dia mais elevado
e diversificado. Os produtos mais caros e sofisticados costumavam vir do
Oriente. O comércio com os indianos era feito por meio de ouro. Quanto à China,
a moeda exigida era a prata. Prata esta também espanhola, a moeda nomeada Carolus.
O comércio com a China era tão
restrito que, até 1830, somente um porto, em Guangzhou – ou Cantão -, estava
aberto ao comércio com ocidentais.
A década de 1780 foi a de pior
desequilíbrio. Fizeram soar os alarmes britânicos. Para equilibrar o comércio
com a China, a Inglaterra deveria encontrar um produto que interessasse a eles
tanto quanto seus produtos interessavam aos ingleses. Comerciantes ingleses
tentaram de tudo, mas nada ia ao encontro do gosto oriental. Com uma exceção: o
ópio.
Embora quase todos os imperadores
chineses fossem viciados em ópio, esse produto tinha circulação proibida em
solo chinês, exceto para fins medicinais, há muito tempo. Muitas restrições
viam do ano de 1796. Entretanto, atravessando a fronteira com a Índia
encontravam-se as maiores plantações de papoulas do mundo, circulação e consumo
legal e controle comercial em mãos inglesas.
Percebendo a penetração que esse
produto tinha junto aos chineses, perceberam os ingleses como poderiam resolver
o problema da balança comercial. Em primeiro lugar tiraram o comércio de ópio
das mãos de indianos. Decretaram o monopólio da Cia das Índias Orientais sobre
esse produto. Fizeram contatos comerciais com traficantes chineses e utilizaram
suas próprias rotas comerciais e de holandeses ou portugueses para distribuir
esse produto nos portos chineses.
No início do séc. XVIII,
americanos também perceberam a importância que o comércio de ópio tomava e explorar
essa atividade. Usaram terras na Turquia para plantar papoula e a exportavam
para a China. Franceses também usaram sua influência na Indochina para explorar
essas atividades. Ainda assim, a influência inglesa era muito superior à das
demais nações.
A prata que a China recebia dos
europeus era muito importante. Ao longo do séc. XVIII, diversas guerras civis
foram travadas nas mais províncias chinesas. Conter tais revoltas exigia muitos
recursos e era a prata acumulada que financiava a manutenção da ordem interna.
Quando o governo percebeu que a prata estava sendo drenada para fora do país em
função do comércio de ópio, o governo chinês resolveu intervir.
O imperador expediu Decreto que
proibiu que qualquer quantidade de prata (mesmo o ouro) saísse do país: “... somente
$ 7.303.841 de bens em prata foram importados, enquanto que a prata exportada
foi estimada em $ 26.618.815 em moeda de prata estrangeira ...” (Kuo, p.51).
Não obstante, o comércio evoluía a
todo o vapor. De 1820 a 1835, os carregamentos de ópio trazidos de Begal e Mawa,
distritos sob o governo da Cia das Índias Orientais, onde o ópio era produzido
a baixíssimo custo, cresceram de 9.708 libras para 35.445 libras.
A importação em solo chinês era realizada por companhias inglesas como Dent,
Jardine e outras.
Esse comércio esteve controlado
pela Cia das Índias Orientais até 1833, quando o governo inglês cancelou o
monopólio comercial com o Oriente de que usufruía esta companhia. Desde então o
número de empresas envolvidas cresceu até que o déficit comercial chinês chegou
a 34 milhões de dólares em pratas mexicanas, no fim da década de 1830.
O consumo de ópio, que era fumado
por pessoas das classes sociais mais altas, alcançou cerca de 90% da população
masculina abaixo de 40 anos, residentes nas cidades costeiras. Como conseqüência,
todas as atividades econômicas e serviços públicos sofreram, o padrão de vida
caiu. Mesmo o número de soldados, estimava-se, poderia cair a ponto de não ser
mais a China capaz de resistir a invasões estrangeiras.
O imperador Dao Guang nomeaou, em
1838, uma espécie de “Czar Anti-drogas”, Liu Zen-Xu. Este estimou o número de
chineses viciados em 4 milhões. Porém, um médico inglês apontou números
superiores a 12 milhões.
Porém os prejuízos que
perturbavam o governo chinês eram os desequilíbrios comerciais com o ocidente:
antes de 1810, nações ocidentais gastaram o equivalente a 350 milhões de
dólares em prata mexicana em porcelana, algodão, sedas, brocados e diversos
tipos de chá; por volta de 1837 o ópio representava 57% das importações
chinesas; para o ano fiscal de 1835-36 a China exportou apenas 4.5 milhões de
dólares em prata.
Um dos fatores que prejudicavam a
eficiência das proibições emanadas do governo central era a corrupção:
empregados no hoppo (a aduana oficial) e mercadores gananciosos nas cidades
portuárias acumulavam fortunas descumprindo as restrições criadas. Vale lembrar
que essa conduta era punida com pena de morte.
O porto mais concorrido para esse
comércio era o da cidade de Cantão. Vício, corrupção e prevaricação levaram a
que o embate entre China e Grã Bretanha tivesse essa cidade como cenário.
Contrabandistas de ópio britânicos,
frustrados por causa das leis comerciais chinesas, recusaram-se a cooperar.
Desde sua chegada ao Cantão, em março de 1839, Lin Ze-xu tomou ações pontuais
contra os contrabandistas estrangeiros e seus sócios chineses. Prendeu cerca de
1.600 pessoas e confiscou 11.000 libras de ópio. A despeito dos esforços do
superintendente do comércio britânico, Charles Elliot, em tentar negociar um
compromisso, as ordens de apreensão de mercadorias por Lin continuavam,
inclusive nas fábricas controladas por ingleses.
No ápice da repressão, Lin
conseguiu prender todos os contrabandistas estrangeiros e somente os soltou
quando entregaram 9 milhões de dólares em ópio, os quais ordenou fossem
queimados em público. Finalmente, ordenou que o porto de Cantão estava fechado
para todo comércio com estrangeiros.
Como retaliação, Elliot comandou
o bloqueio do Rio Pérola, um dos principais do país. Seguiu-se uma batalha, na
qual os navios ingleses afundaram uma série de embarcações chinesas perto de
Guangzhou, em novembro de 1839. Em janeiro de 1841, os britânicos haviam
capturado os fortes Bogue, na entrada do rio Pérola, e a área acima do porto de
Cantão.
Mesmo após outras vitórias, as
ações de Elliot foram vistas como excessivamente moderadas em casa. Em agosto
de 1841 foi substituído por Sir Henry Pottinger, que comandou ofensivas maiores
contra cidade chinesas. Ao final, eram cidades sob controle britânico: Cantão,
Ningbo, Tiajin, Zhenjiang e regiões produtoras de arroz do sul da China.
Incluía toda a região entre Cantão e Hong Kong, ao longo do rio Pérola.
Sobre essa guerra, escreveu
Thomas Arnold a W.W. Hull, em 18 de março de 1840:
“Esta guerra contra a China ...
realmente me parece tão perversa quanto um pecado nacional da maior magnitude,
e me angustia profundamente. Nada pode ser feito para alertar a mente dos
homens para a terrível culpa em que estamos incorrendo? Realmente não me
recordo, ao longo da história dos homens, de uma guerra feita por razões tão
injustas. Guerras comuns de conquista parecem ser bem menos perversas do que ir
para um conflito desejando manter contrabando de mercadorias, sendo essas
drogas desmoralizantes, que o governo chinês deseja manter fora do seu
território, e que nós, por ganância, queremos introduzir à força. E essa
disputa vai queimar e matar no altar de nossa suposta superioridade.”
Foram essenciais para essas
vitórias os navios da Cia britânica das Índias Orientais, equipados com canhões
que permitiam batalhas contra navios ou derrubar muros de fortificações em
terra.
As forças comandadas por Lin
Ze-xu foram finalmente derrotadas em setembro de 1840. Este retornou para
Pequim, em desgraça com o imperador e com o povo, que via suas atitudes
ríspidas contra os ingleses como causa de muitas mortes e de uma derrota
humilhante. O imperador nomeou em seu lugar Qi-shan, um aristocrata cuja meta
era negociar um acordo com os estrangeiros. As derrotas chinesas minavam a
autoridade do imperador de 300 milhões de chineses.
Por volta de 1842, os britânicos
controlavam as fozes dos rios Yangtze e Shanghai. Os chineses foram forçados a
assinar uma série de Tratados “desiguais” e perderam o controle sobre parte da
região costeira, em direção a oeste.
Em retribuição, os chineses
pediram o fim das plantações de ópio na Índia. Sir Henry Pottinger replicou que
os grandes números e viciados e a dimensão das plantações na Índia iriam apenas
levar o contrabando para outras mãos (citado em Su-Yu Teng, p.70).
Em agosto de 1842 foi assinado o
Tratado de Nanquim, a bordo de um navio de guerra inglês, complementado
posteriormente por um anexo, a China cedeu as ilhas de Hong Kong à Grã
Bretanha, abriu cinco portos ao comércio com o ocidente (Cantão, Amoy, Foochow,
Sanghai e Ningbo), e também para residência de estrangeiros, garantiu aos
ingleses o status de nação mais favorecida ao comércio, e pagou 9 milhões de
dólares em indenização pelas apreensões de Lin Ze-xu. A China foi obrigada a
extinguir monopólios e a limitar suas tarifas
a até 5%.
Por fim, a China foi obrigada a
aceitar regras de extraterritorialidade – na prática, o maior ataque à sua
soberania. Comerciantes ocidentais não mais respondiam às leis chinesas, apenas
às de seus próprios países. Em 1844, EUA e França conquistaram status semelhante.
Abria-se assim o país mais populoso do globo à partição por nações ocidentais
menos populosas, porém tecnologicamente superiores.
Nem bem havia a paz se
estabelecido, com o preço do ópio caindo, iniciou-se a II Guerra do Ópio.
Em 1854, o governo inglês ainda
tentava fazer entrar em vigor o Tratado de Nanquim integralmente. Contudo o
governo chinês tentava postergar e ganhar tempo. Tratativas como o status de
nação mais favorecida ainda não estavam em vigor. Além disso a Grã Bretanha
insistia na abertura de todos os portos do país, legalização da importação de
ópio, isenção de todos os impostos para produtos britânicos e na fundação de
uma embaixada em Pequim.
Em outubro de 1856, burocratas
chineses abordaram o navio mercante Arrow, baseado em Hong Kong. Sob suspeita
de tráfico de ópio e de pirataria, prenderam a tripulação. O governo inglês
reagiu, argumentando que ele não estava sob as leis chinesas, conforme o
Tratado de Nanquim. A tripulação deveria ser libertada imediatamente.
Tendo a China assassinado um
padre francês, August Chapdelaine, juntou a França à Grã Bretanha em um ataque
Anglo-Francês contra Cantão, cindindo-a da China, em 1857. França, Rússia, EUA
e Grã Bretanha forçaram a China a ainda maiores concessões por meio do Tratado
de Tientsin (1858). Onze portos foram abertos. Diante de mais uma demora da
China em promulgá-los, novo ataque inglês foi lançado. Ao cabo: qualquer
cidadão estrangeiro com passaporte poderia viajar pela China e cidadãos
chineses convertidos ao cristianismo poderiam usufruir de direitos de
propriedade.
Diante de mais uma recusa chinesa
a exigências ocidentais, agora francesas, uma retaliação desta última a partir
de Hong Kong levou à implosão de diversos palácios do imperador, em 1860.
Ao cabo destas guerras e batalhas,
tendo sido humilhantemente derrotada em todas, foram retiradas todas as
restrições internas e externas ao comércio do ópio. A própria China tornou-se
produtora de papoula. Em 1880, o país importou 6.500 toneladas de ópio. Em 1900
já produziam 22.000 toneladas em seu território.
Em outubro de 1860 foi assinada
Convenção de Pequim. Segundo seus termos, abriram-se mais portos e a navegação
dos rios chineses a outros países. Garantiu-se também o acesso de missionários
estrangeiros ao território do país. Obrigou-se a China ao pagamento de mais
indenizações, agora a franceses e ingleses.
Por fim, a China foi obrigada a
entregar o porto de Kowloon à Grã Bretanha e a permitir a exportação de
trabalhadores chineses para a América, em condições servis. Diz-se que as
estradas de ferro americanas e canadenses não teriam sido construídas com tanto
sucesso sem esses trabalhadores exportados.
Evidentemente tanta humilhação,
num espaço de tempo de menos de um século, revoltou profundamente os chineses.
A Dinastia Manchu foi derrubada após uma sequência de revoltas populares, que
levaram à Guerra dos Boxers, em 1900.
Assim nasceu a vontade chinesa de
exterminar os demônios estrangeiros.
Interessante notar também como se
dava o consumo de ópio (normalmente era fumado, mas poderia ser ingerido ou
injetado) em diversas cidades européias, nesse período. Vale lembrar que não
havia a criminalização do uso ou consumo, apenas a contestação moral se fazia
presente em algum nível.
Na Londres vitoriana, a aquisição
de ópio para fins recreativos se dava nas farmácias, onde eram vendidos legalmente, na forma de Laudanum. Entre os usuários mais
famosos estavam: Arthur Conan Doyle, Charles Dickens e Thomas De Quincey. “Confissões
de um inglês comedor de ópio”, de 1821, escrito por De Quincey, deleitou a
sociedade de cima a baixo. De Quincey o consumia oralmente. Embora bem
documentada, a existência de locais apropriados para o fumo (espécies de clubes
para fumar ópio ou haxixe) na cidade de Londres é contestado em razão da
pequena comunidade chinesa na cidade, ao contrário de diversas cidades
americanas. Entretanto há quem diga que no cachimbo de Sherlock Holmes o que
queimava era ópio, assim como a substância que injetara em si, em um dos seus
livros, era ópio, não cocaína, como diria Watson.
Paris contava com um número
significativo de viciados em ópio. O consumo aumentou bastante após o retorno
de soldados franceses da Indochina (Vietnã, Cambodja e Laos). Em 1901, jornais
estimavam que Paris contava com 1.200 locais para consumo de ópio (número que
parece bem exagerado). O famoso cabaré Moulin Rouge, diz-se, era um local de
encontro para atividades de consumir ópio, assim como a notória cabeça de
elefante localizada no prédio era um local semelhante, porém exclusivo. A
Condesa de Salles tinha seu local para consumo de ópio em Bois Boulogne, até
1947. Escritores e artistas famosos, assim como aristocratas, freqüentavam o local.
As cidades portuárias francesas no início do séc. XX eram muito famosas pelo
uso do ópio.
Na segunda metade do séc. XIX, a
costa oeste americana, e a cidade de San Francisco particularmente, tinha os mais
numerosos locais de uso de ópio. Asiáticos, especialmente chineses, tomaram
parte na Corrida do Ouro californiana. Em 1861, os EUA já recebiam grandes
cargas de ópio. Inicialmente, apenas chineses poderiam entrar nos locais e usar
ópio.mas pouco após empresários mais ambiciosos conseguiram derrubar essa
regra. Por volta de 1870 qualquer pessoa poderia entrar nesses locais. Nos EUA,
a popularidade do ópio entre as classes sociais mais altas era tamanha que logo
passaram a adquirir a parafernália necessária para consumi-lo em casa, sem
correr o risco de encontrar a polícia.
O uso de ópio em New York ficou
concentrado na região das ruas Mott e Pell, em Chinatown. Embora o consumo e os
locais não se comparassem àqueles da costa oeste, em NY residia o homem que
mais fez dinheiro com o tráfico de ópio: John Jacob Astor I. Levava o ópio produzido
na Turquia para o Cantão. Após pouco tempo, levava seus carregamentos para
Londres. Após a II GM esse comércio perdeu força e desapareceu. Contudo, um
estabelecimento, ainda na Chinatown novaiorquina, de propriedade do chinês Lau,
contando ainda com as parafernálias e pequena quantidade de ópio e heroína,
funcionou até 1957. Sua prisão correu no seu apartamento de duplex, resquícios
de tempos mais prósperos para si.
Quando as autoridades americanas
começaram a taxar o ópio, aproveitando seu alto consumo, os importadores
passaram a usar territórios ao norte, como Vancouver, no Canadá. O consumo
canadense cresceu muito após a emergência de bairros de chineses, por volta de
1900. O país proibiu o ópio em 1908, embora o consumo tenha se mantido por mais
algum tempo, ilegalmente.
A primeira legislação
internacional – tratado internacional - que visava à proibição dessa substância
foi a Convenção Internacional do Ópio, assinada em Haia, em 1912, durante a
Primeira Conferência Internacional do Ópio.
Rubem L. de F. Auto
Fontes:
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