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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O ÓPIO E A BALANÇA COMERCIAL INGLESA - OU COMO O IMPÉRIO INGLÊS FUMOU A CHINA


O que entrou para a historia com o nome de Império inglês foi uma construção que durou todo o séc. XVIII. Desde a criação da Companhia das Índias Orientais inglesa, em 1600, até o final das guerras napoleônicas, a Coroa inglesa estendeu seus domínios por todo o mundo.

Os primeiros sinais dos ingleses no papel de dominadores foram sentidos pelos irlandeses. Após as invasões normandas, desde o norte da Europa até a parte inglesa da ilha britânica, parte da população que morava na parte oriental atravessou o mar e colonizou a parte oriental da ilha da Irlanda, expulsando os povos de descendência celta para oeste. Esses novos residentes desejavam continuar sob a soberania dos reis ingleses, o que levou, anos após, à criação do Parlamento irlandês. As diferenças religiosas (os irlandeses são católicos) e as disputas políticas sempre estiveram patentes.

Desde os tempos de Francis Drake e dos corsários ingleses atacando navios espanhóis, passando pelas disputas com a Cia. Das Índias orientais holandesa, entrou em disputa por colônias francesas nas Américas, sofreu um derrota inesperada de suas 13 colônias americanas, mas se recuperou por meio de vitórias espetaculares contra os exércitos franceses, tanto no período monárquico quanto no período revolucionário.
Em razão das vitórias colhidas no séc. XVIII, o séc. XIX viu o Império inglês tomar fôlego inédito no hemisfério ocidental. A balança que media a riqueza entre os dois hemisférios da Terra, historicamente pendente para o lado Oriental, pendeu totalmente para o lado Ocidental. O Império inglês dominou a África, derrotando as nações mais fortes do continente e invadiu a Ásia. China, Índia, Oceania, Indonésia, Malásia. Todos passaram à esfera de influência britânica.

Durante todo o período de expansão inglesa, uma das características mais marcantes dói o desenvolvimento de indústrias e o beneficiamento de matérias primas e produtos primários das colônias. Foi isso que permitiu que têxteis e outras indústrias ingleses trouxessem o ouro da Espanha e do Brasil (após a descoberta do ouro das Minas Gerais) para os cofres ingleses.

É de conhecimento geral que os impérios ibéricos pouco se beneficiaram da riqueza que descobriram. Após a exaustão das descobertas de metais preciosos, pouco restou dos tempos de bonança.

Entretanto, ao contrário do que se poderia supor, esse ouro que corria para o Tesouro britânico não ficava lá, estocado e acumulando sempre mais. Além das diversas guerras em que a Inglaterra se envolvia, contra a França ou contra os revolucionários americanos, que lhe custavam muitos recursos, os ingleses estavam, nas palavras de um historiador, completamente viciados em chá. Durante grande parte do séc. XVIII a Balança Comercial inglesa esteve em déficit contra a China.

Estando a ilha britânica crescendo e enriquecendo, o consumo interno tornava-se a cada dia mais elevado e diversificado. Os produtos mais caros e sofisticados costumavam vir do Oriente. O comércio com os indianos era feito por meio de ouro. Quanto à China, a moeda exigida era a prata. Prata esta também espanhola, a moeda nomeada Carolus.

O comércio com a China era tão restrito que, até 1830, somente um porto, em Guangzhou – ou Cantão -, estava aberto ao comércio com ocidentais.

A década de 1780 foi a de pior desequilíbrio. Fizeram soar os alarmes britânicos. Para equilibrar o comércio com a China, a Inglaterra deveria encontrar um produto que interessasse a eles tanto quanto seus produtos interessavam aos ingleses. Comerciantes ingleses tentaram de tudo, mas nada ia ao encontro do gosto oriental. Com uma exceção: o ópio.

Embora quase todos os imperadores chineses fossem viciados em ópio, esse produto tinha circulação proibida em solo chinês, exceto para fins medicinais, há muito tempo. Muitas restrições viam do ano de 1796. Entretanto, atravessando a fronteira com a Índia encontravam-se as maiores plantações de papoulas do mundo, circulação e consumo legal e controle comercial em mãos inglesas.

Percebendo a penetração que esse produto tinha junto aos chineses, perceberam os ingleses como poderiam resolver o problema da balança comercial. Em primeiro lugar tiraram o comércio de ópio das mãos de indianos. Decretaram o monopólio da Cia das Índias Orientais sobre esse produto. Fizeram contatos comerciais com traficantes chineses e utilizaram suas próprias rotas comerciais e de holandeses ou portugueses para distribuir esse produto nos portos chineses.

No início do séc. XVIII, americanos também perceberam a importância que o comércio de ópio tomava e explorar essa atividade. Usaram terras na Turquia para plantar papoula e a exportavam para a China. Franceses também usaram sua influência na Indochina para explorar essas atividades. Ainda assim, a influência inglesa era muito superior à das demais nações.

A prata que a China recebia dos europeus era muito importante. Ao longo do séc. XVIII, diversas guerras civis foram travadas nas mais províncias chinesas. Conter tais revoltas exigia muitos recursos e era a prata acumulada que financiava a manutenção da ordem interna. Quando o governo percebeu que a prata estava sendo drenada para fora do país em função do comércio de ópio, o governo chinês resolveu intervir.

O imperador expediu Decreto que proibiu que qualquer quantidade de prata (mesmo o ouro) saísse do país: “... somente $ 7.303.841 de bens em prata foram importados, enquanto que a prata exportada foi estimada em $ 26.618.815 em moeda de prata estrangeira ...” (Kuo, p.51).

Não obstante, o comércio evoluía a todo o vapor. De 1820 a 1835, os carregamentos de ópio trazidos de Begal e Mawa, distritos sob o governo da Cia das Índias Orientais, onde o ópio era produzido a baixíssimo custo, cresceram de 9.708 libras para 35.445 libras.
A importação em solo chinês era realizada por companhias inglesas como Dent, Jardine e outras.
Esse comércio esteve controlado pela Cia das Índias Orientais até 1833, quando o governo inglês cancelou o monopólio comercial com o Oriente de que usufruía esta companhia. Desde então o número de empresas envolvidas cresceu até que o déficit comercial chinês chegou a 34 milhões de dólares em pratas mexicanas, no fim da década de 1830.

O consumo de ópio, que era fumado por pessoas das classes sociais mais altas, alcançou cerca de 90% da população masculina abaixo de 40 anos, residentes nas cidades costeiras. Como conseqüência, todas as atividades econômicas e serviços públicos sofreram, o padrão de vida caiu. Mesmo o número de soldados, estimava-se, poderia cair a ponto de não ser mais a China capaz de resistir a invasões estrangeiras.

O imperador Dao Guang nomeaou, em 1838, uma espécie de “Czar Anti-drogas”, Liu Zen-Xu. Este estimou o número de chineses viciados em 4 milhões. Porém, um médico inglês apontou números superiores a 12 milhões.

Porém os prejuízos que perturbavam o governo chinês eram os desequilíbrios comerciais com o ocidente: antes de 1810, nações ocidentais gastaram o equivalente a 350 milhões de dólares em prata mexicana em porcelana, algodão, sedas, brocados e diversos tipos de chá; por volta de 1837 o ópio representava 57% das importações chinesas; para o ano fiscal de 1835-36 a China exportou apenas 4.5 milhões de dólares em prata.

Um dos fatores que prejudicavam a eficiência das proibições emanadas do governo central era a corrupção: empregados no hoppo (a aduana oficial) e mercadores gananciosos nas cidades portuárias acumulavam fortunas descumprindo as restrições criadas. Vale lembrar que essa conduta era punida com pena de morte.
O porto mais concorrido para esse comércio era o da cidade de Cantão. Vício, corrupção e prevaricação levaram a que o embate entre China e Grã Bretanha tivesse essa cidade como cenário.

Contrabandistas de ópio britânicos, frustrados por causa das leis comerciais chinesas, recusaram-se a cooperar. Desde sua chegada ao Cantão, em março de 1839, Lin Ze-xu tomou ações pontuais contra os contrabandistas estrangeiros e seus sócios chineses. Prendeu cerca de 1.600 pessoas e confiscou 11.000 libras de ópio. A despeito dos esforços do superintendente do comércio britânico, Charles Elliot, em tentar negociar um compromisso, as ordens de apreensão de mercadorias por Lin continuavam, inclusive nas fábricas controladas por ingleses.

No ápice da repressão, Lin conseguiu prender todos os contrabandistas estrangeiros e somente os soltou quando entregaram 9 milhões de dólares em ópio, os quais ordenou fossem queimados em público. Finalmente, ordenou que o porto de Cantão estava fechado para todo comércio com estrangeiros.
Como retaliação, Elliot comandou o bloqueio do Rio Pérola, um dos principais do país. Seguiu-se uma batalha, na qual os navios ingleses afundaram uma série de embarcações chinesas perto de Guangzhou, em novembro de 1839. Em janeiro de 1841, os britânicos haviam capturado os fortes Bogue, na entrada do rio Pérola, e a área acima do porto de Cantão.

Mesmo após outras vitórias, as ações de Elliot foram vistas como excessivamente moderadas em casa. Em agosto de 1841 foi substituído por Sir Henry Pottinger, que comandou ofensivas maiores contra cidade chinesas. Ao final, eram cidades sob controle britânico: Cantão, Ningbo, Tiajin, Zhenjiang e regiões produtoras de arroz do sul da China. Incluía toda a região entre Cantão e Hong Kong, ao longo do rio Pérola.

Sobre essa guerra, escreveu Thomas Arnold a W.W. Hull, em 18 de março de 1840:
“Esta guerra contra a China ... realmente me parece tão perversa quanto um pecado nacional da maior magnitude, e me angustia profundamente. Nada pode ser feito para alertar a mente dos homens para a terrível culpa em que estamos incorrendo? Realmente não me recordo, ao longo da história dos homens, de uma guerra feita por razões tão injustas. Guerras comuns de conquista parecem ser bem menos perversas do que ir para um conflito desejando manter contrabando de mercadorias, sendo essas drogas desmoralizantes, que o governo chinês deseja manter fora do seu território, e que nós, por ganância, queremos introduzir à força. E essa disputa vai queimar e matar no altar de nossa suposta superioridade.”     
Foram essenciais para essas vitórias os navios da Cia britânica das Índias Orientais, equipados com canhões que permitiam batalhas contra navios ou derrubar muros de fortificações em terra.

As forças comandadas por Lin Ze-xu foram finalmente derrotadas em setembro de 1840. Este retornou para Pequim, em desgraça com o imperador e com o povo, que via suas atitudes ríspidas contra os ingleses como causa de muitas mortes e de uma derrota humilhante. O imperador nomeou em seu lugar Qi-shan, um aristocrata cuja meta era negociar um acordo com os estrangeiros. As derrotas chinesas minavam a autoridade do imperador de 300 milhões de chineses.

Por volta de 1842, os britânicos controlavam as fozes dos rios Yangtze e Shanghai. Os chineses foram forçados a assinar uma série de Tratados “desiguais” e perderam o controle sobre parte da região costeira, em direção a oeste.

Em retribuição, os chineses pediram o fim das plantações de ópio na Índia. Sir Henry Pottinger replicou que os grandes números e viciados e a dimensão das plantações na Índia iriam apenas levar o contrabando para outras mãos (citado em Su-Yu Teng, p.70).

Em agosto de 1842 foi assinado o Tratado de Nanquim, a bordo de um navio de guerra inglês, complementado posteriormente por um anexo, a China cedeu as ilhas de Hong Kong à Grã Bretanha, abriu cinco portos ao comércio com o ocidente (Cantão, Amoy, Foochow, Sanghai e Ningbo), e também para residência de estrangeiros, garantiu aos ingleses o status de nação mais favorecida ao comércio, e pagou 9 milhões de dólares em indenização pelas apreensões de Lin Ze-xu. A China foi obrigada a extinguir monopólios e a limitar suas tarifas  a até 5%.

Por fim, a China foi obrigada a aceitar regras de extraterritorialidade – na prática, o maior ataque à sua soberania. Comerciantes ocidentais não mais respondiam às leis chinesas, apenas às de seus próprios países. Em 1844, EUA e França conquistaram status semelhante. Abria-se assim o país mais populoso do globo à partição por nações ocidentais menos populosas, porém tecnologicamente superiores.

Nem bem havia a paz se estabelecido, com o preço do ópio caindo, iniciou-se a II Guerra do Ópio.

Em 1854, o governo inglês ainda tentava fazer entrar em vigor o Tratado de Nanquim integralmente. Contudo o governo chinês tentava postergar e ganhar tempo. Tratativas como o status de nação mais favorecida ainda não estavam em vigor. Além disso a Grã Bretanha insistia na abertura de todos os portos do país, legalização da importação de ópio, isenção de todos os impostos para produtos britânicos e na fundação de uma embaixada em Pequim.

Em outubro de 1856, burocratas chineses abordaram o navio mercante Arrow, baseado em Hong Kong. Sob suspeita de tráfico de ópio e de pirataria, prenderam a tripulação. O governo inglês reagiu, argumentando que ele não estava sob as leis chinesas, conforme o Tratado de Nanquim. A tripulação deveria ser libertada imediatamente.

Tendo a China assassinado um padre francês, August Chapdelaine, juntou a França à Grã Bretanha em um ataque Anglo-Francês contra Cantão, cindindo-a da China, em 1857. França, Rússia, EUA e Grã Bretanha forçaram a China a ainda maiores concessões por meio do Tratado de Tientsin (1858). Onze portos foram abertos. Diante de mais uma demora da China em promulgá-los, novo ataque inglês foi lançado. Ao cabo: qualquer cidadão estrangeiro com passaporte poderia viajar pela China e cidadãos chineses convertidos ao cristianismo poderiam usufruir de direitos de propriedade.

Diante de mais uma recusa chinesa a exigências ocidentais, agora francesas, uma retaliação desta última a partir de Hong Kong levou à implosão de diversos palácios do imperador, em 1860.

Ao cabo destas guerras e batalhas, tendo sido humilhantemente derrotada em todas, foram retiradas todas as restrições internas e externas ao comércio do ópio. A própria China tornou-se produtora de papoula. Em 1880, o país importou 6.500 toneladas de ópio. Em 1900 já produziam 22.000 toneladas em seu território.

Em outubro de 1860 foi assinada Convenção de Pequim. Segundo seus termos, abriram-se mais portos e a navegação dos rios chineses a outros países. Garantiu-se também o acesso de missionários estrangeiros ao território do país. Obrigou-se a China ao pagamento de mais indenizações, agora a franceses e ingleses.

Por fim, a China foi obrigada a entregar o porto de Kowloon à Grã Bretanha e a permitir a exportação de trabalhadores chineses para a América, em condições servis. Diz-se que as estradas de ferro americanas e canadenses não teriam sido construídas com tanto sucesso sem esses trabalhadores exportados.

Evidentemente tanta humilhação, num espaço de tempo de menos de um século, revoltou profundamente os chineses. A Dinastia Manchu foi derrubada após uma sequência de revoltas populares, que levaram à Guerra dos Boxers, em 1900.

Assim nasceu a vontade chinesa de exterminar os demônios estrangeiros.

Interessante notar também como se dava o consumo de ópio (normalmente era fumado, mas poderia ser ingerido ou injetado) em diversas cidades européias, nesse período. Vale lembrar que não havia a criminalização do uso ou consumo, apenas a contestação moral se fazia presente em algum nível.

Na Londres vitoriana, a aquisição de ópio para fins recreativos se dava nas farmácias, onde eram vendidos legalmente, na forma de Laudanum. Entre os usuários mais famosos estavam: Arthur Conan Doyle, Charles Dickens e Thomas De Quincey. “Confissões de um inglês comedor de ópio”, de 1821, escrito por De Quincey, deleitou a sociedade de cima a baixo. De Quincey o consumia oralmente. Embora bem documentada, a existência de locais apropriados para o fumo (espécies de clubes para fumar ópio ou haxixe) na cidade de Londres é contestado em razão da pequena comunidade chinesa na cidade, ao contrário de diversas cidades americanas. Entretanto há quem diga que no cachimbo de Sherlock Holmes o que queimava era ópio, assim como a substância que injetara em si, em um dos seus livros, era ópio, não cocaína, como diria Watson.

Paris contava com um número significativo de viciados em ópio. O consumo aumentou bastante após o retorno de soldados franceses da Indochina (Vietnã, Cambodja e Laos). Em 1901, jornais estimavam que Paris contava com 1.200 locais para consumo de ópio (número que parece bem exagerado). O famoso cabaré Moulin Rouge, diz-se, era um local de encontro para atividades de consumir ópio, assim como a notória cabeça de elefante localizada no prédio era um local semelhante, porém exclusivo. A Condesa de Salles tinha seu local para consumo de ópio em Bois Boulogne, até 1947. Escritores e artistas famosos, assim como aristocratas, freqüentavam o local. As cidades portuárias francesas no início do séc. XX eram muito famosas pelo uso do ópio.

Na segunda metade do séc. XIX, a costa oeste americana, e a cidade de San Francisco particularmente, tinha os mais numerosos locais de uso de ópio. Asiáticos, especialmente chineses, tomaram parte na Corrida do Ouro californiana. Em 1861, os EUA já recebiam grandes cargas de ópio. Inicialmente, apenas chineses poderiam entrar nos locais e usar ópio.mas pouco após empresários mais ambiciosos conseguiram derrubar essa regra. Por volta de 1870 qualquer pessoa poderia entrar nesses locais. Nos EUA, a popularidade do ópio entre as classes sociais mais altas era tamanha que logo passaram a adquirir a parafernália necessária para consumi-lo em casa, sem correr o risco de encontrar a polícia.

O uso de ópio em New York ficou concentrado na região das ruas Mott e Pell, em Chinatown. Embora o consumo e os locais não se comparassem àqueles da costa oeste, em NY residia o homem que mais fez dinheiro com o tráfico de ópio: John Jacob Astor I. Levava o ópio produzido na Turquia para o Cantão. Após pouco tempo, levava seus carregamentos para Londres. Após a II GM esse comércio perdeu força e desapareceu. Contudo, um estabelecimento, ainda na Chinatown novaiorquina, de propriedade do chinês Lau, contando ainda com as parafernálias e pequena quantidade de ópio e heroína, funcionou até 1957. Sua prisão correu no seu apartamento de duplex, resquícios de tempos mais prósperos para si.

Quando as autoridades americanas começaram a taxar o ópio, aproveitando seu alto consumo, os importadores passaram a usar territórios ao norte, como Vancouver, no Canadá. O consumo canadense cresceu muito após a emergência de bairros de chineses, por volta de 1900. O país proibiu o ópio em 1908, embora o consumo tenha se mantido por mais algum tempo, ilegalmente.

A primeira legislação internacional – tratado internacional - que visava à proibição dessa substância foi a Convenção Internacional do Ópio, assinada em Haia, em 1912, durante a Primeira Conferência Internacional do Ópio.


Rubem L. de F. Auto

Fontes:








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