A expressão “colonização da
América” remete imediatamente à chegada de europeus a este continente. Portanto
os primeiros sinais remeterão à chegada de povos de origem Viking, que teriam
chegado ainda nos séc. X e XI a regiões hoje localizadas no Canadá – estiveram antes
na Groenlândia. Segundo alguns pesquisadores a chegada foi inicialmente
pacífica. Porém, em pouco tempo, tiveram embates com alguns nativos e foram
expulsos. Denominaram seu local de chegada Vinland. Provavelmente era um grupo
liderado por Leif Erikson.
Em 1496, Henrique VII da
Inglaterra concedeu a John Cabot, navegador genovês de nome Giovanni Caboto, recém
chegado à Inglaterra, com uma Carta Real que permitia a ele empreender viagens
exploratórias sob a bandeira inglesa. Cabot fugia de dívidas contraídas em
Veneza e estava esperançoso de achar um patrocinador para a expedição que
propunha: chegar à China (Oriente), porém, diferente de Colombo, a partir de
latitudes mais elevadas, que tornavam as longitudes menores e a viagem, menos
extenuante.
As condições impostas pela Carta eram:
toda expedição deveria sair de
Bristol; o comércio daí resultante deveria ser feito unicamente com a Inglaterra.
Bristol; o comércio daí resultante deveria ser feito unicamente com a Inglaterra.
Para tal expedição, Cabot se
dirigiu à cidade de Bristol, que tinha o segundo maior porto inglês. Bristol
tinha uma grande comunidade de navegadores experientes e mercadores. Histórias
acerca da ilha Hy-Brazil, mítica localidade a oeste da Irlanda, fariam menção à
chegada de navegadores ingleses e a carregamentos de madeira que fornecia
tintura (o pau-brasil, ou brazilwood como chamavam, foi achado em grande
quantidade no Brasil, mas exemplares dele foram achados em todo o continente), em
épocas imemoriais. Histórias sobre a chegada a terras que seriam a América
datam de antes de 1470.
Em sua segunda tentativa, o
sucesso de Cabot foi registrado em crônica famosa na cidade:
“Nesse ano, dia
de São João Batista (24 de junho de 1497), a terra da América foi achada por Mercadores
de Bristol, por meio do navio chamado Mathew de Bristol; diz-se que o navio saiu
de Bristol no segundo dia de maio, e retornou em 6 de agosto de 1498.” G.E. Weare, Cabot's Discovery of North
America, (London, 1897), p. 116.
Interessante notar que, segundo o
Tratado de Tordesilhas e pela autoridade do papa Alexandre VI, explorar essas
terras era ilegal. Note-se também que a coroa espanhola havia concedido a
Colombo o monopólio de exploração comercial de terras a oeste da Linha de
Tordesilhas. A Portugal restavam aquelas a leste.
A chegada à América do Norte, em
1497, é oficialmente apontada como tendo sido realizada em Cape Bonavista,
Newfoundland. Acredita-se tenha sido o primeiro europeu a pisar na América do
Norte desde os Vikings, 500 anos antes.
Acredita-se que Cabot não tenha
se afastado para o interior mais do que a distância de um tiro de canhão. Não
fizeram contato com nativos, embora tenham achado evidências de que pessoas
estiveram ali antes deles. Recolheram água fresca, estenderam as faixas papal e
veneziana, reclamaram aquelas terras em nome do Rei da Inglaterra e
reconheceram a autoridade da Igreja Católica. Após, gastaram mais alguns dias
explorando a costa.
Após seu retorno, recebeu 10
libras como recompensa – equivalia ao pagamento de dois anos de um camponês ou
trabalhador manual. Cabot tornou-se ídolo, chamavam-no agora o Grande Almirante,
vestia roupas de seda. Também foi oferecida uma pensão de 20 libras anuais e
uma nova Carta para uma nova viagem.
Para essa segunda expedição foram
preparados 5 navios carregados de mercadorias. Um deles teve de aportar na
Irlanda, mas os quatro restantes continuaram viagem. Crê-se que essa segunda
viagem foi uma aventura exploratório de dois anos, por toda a costa leste norte
americana, adentrou a baía de Chesapeake, podendo mesmo ter chegado ao Caribe
espanhol. Há dúvidas se foi fundada alguma missão no local.
Até então, a histórico de
colonização do continente envolvia a Espanha – as três primeiras viagens de
Colombo o levaram às ilhas caribenhas, Bahamas, Cuba e América do Sul -, a
França – tinha colônias na América do Norte, Caribe e pequenas regiões da
América do Sul, embora ilegalmente segundo o Tratado – e Portugal – colonizou o
Brasil, tentou colonizar parte do Canadá, o qual reclamou para si, e a região
do Rio da Prata.
Desde então o Continente teve sua
população realocada por Europeus, especialmente. Apenas no séc. XIX mais de 50
milhões de pessoas deixaram a Europa em direção à América. O período seguinte a
1492 pode ser conhecido como o Grande Intercâmbio, envolvendo América, Europa,
Ásia e África, alimentos, plantas, gente e culturas.
Os assentamentos de europeus não
portugueses ou não espanhóis somente tiveram sucesso no século XVII. Em geral
buscavam duas regiões: os assentamentos em ilhas caribenhas foram produto de conquistas
de domínios espanhóis ou eram ilhas desabitadas em função de doenças levadas
por europeus; os assentamentos no continente localizavam-se ao norte da
Flórida, região de mais alta latitude colonizada por espanhóis. Além de
Jamestown, fundada em 1607, Québec foi fundada em 1608 e Santa Fé, capital do
Novo México, em 1609.
Em razão desse despovoamento e
pelas enormes extensões de terras, a América do Norte ficou assim dividida: a
Espanha tinha domínio sobre Flórida e Novo México; A Inglaterra tinha Virgínia
(e a ilha de Bermudas, em águas próximas) e Nova Inglaterra; a França tinha
Arcádia e Canadá; a Suécia tinha a Nova Suécia; e a holandesa Nova Holanda. No
séc. XVIII, o Império Russo ganhou a região do Alasca.
As regiões citadas e a
nacionalidade de suas posses foi estabelecida pela série de navegadores que lá
chegavam. Além de Colombo (Espanha), Cabot (Inglaterra) e Cabral (Portugal),
houve viagens de: Amerigo Vespucci (ou Américo Vespúcio, que chegou à conclusão
de que Colombo descobrira um novo continente, ao participar de viagens entre
1497 e 1513); Vasco Nunez de Balboa, que descobriu o oceano Pacífico em 1513; Giovani
de Verrazzano, viajou pela França; os portugueses João Vaz Corte-Real, João
Fernandes Lavrador, Gaspar e Miguel Corte-Real, que chegaram a Newfoundland,
Labrador, Groenlândia e Nova Escócia entre 1498 e 1520; e muitos outros.
A colonização espanhola do Novo
Mundo seguiu o sistema de encomiendas. Criado por romanos durante a conquista
da Península Ibérica, repetida por espanhóis durante a reconquista dos territórios
mouros, foi aplicada na América. Os novos senhores das novas terras, os
encomenderos, recebiam uma concessão real (perpétua e hereditária) que lhes
permitia a propriedade de terras antes indígenas. Os índios viviam como servos,
em terras que não eram mais suas, forçados a trabalhos pesados, enquanto os
encomenderos poderiam alfabetizá-los em espanhol, convertê-los ao cristianismo e
cobrar impostos, além de ter direito a parte de sua produção de subsistência.
Apesar de toda a violência do processo de conquista, a primeira escola para
povos indígenas foi fundada pelo frei Pedro de Gante em 1523.
Mortes em disputas com europeus,
mortes em guerras que contavam com a aliança de espanhóis com nativos contra
astecas e íncas, doenças dizimaram a população nativa: de 50 milhões em 1492
para 8 milhões em 1650. Queda de 80%, a maior parte por doenças.
Os europeus historicamente tinham
o hábito de morar em residências muito pequenas, em geral de apenas um cômodo,
que dividiam com animais domesticados: vacas, porcos, ovelhas, cavalos, aves
domésticas etc. Todos esses animais são vetores de doenças, para as quais os
europeus já tinham desenvolvido anticorpos. Contudo, os índios não apenas
desconheciam quase todos esses animais, como nunca tiveram contato anterior com
essas doenças. Portanto a taxa de mortalidade deles era assustadora. Morriam de
sarampo, tifo, gripe, difteria, varíola e outras.
Onde faltavam indígenas, foram
importados escravos da África. Estima-se em 12 milhões o total de africanos
trazidos para a América. A grande maioria foi levada para plantações de açúcar
no Brasil e no Caribe. Nesses locais a expectativa de vida deles era tão baixa
que o comércio de escravos se dava de maneira quase ininterrupta.
Cerca de 5% do total, algo em
torno de 600.000 escravos africanos, foram levados para os EUA. Como as
condições de trabalho e de vida lá eram superiores, o crescimento dessa
população ocorria de maneira orgânica, pelo número de nascimentos exceder o
número de mortes. Alcançando cerca de 4 milhões em 1860. Essa taxa de
crescimento entre escravos superava a de todos os países europeus.
Em diversas ilhas caribenhas a
população indígena estava próxima da extinção. Na América portuguesa, os postos
comerciais fundados inicialmente evoluíram para um plano de colonização total.
No Brasil, o processo de importação de escravos os direcionou para as
plantações. A instituição do Quinto Real mostrou que Portugal e Espanha
planejavam ficar com 20% de todas as riquezas encontradas. No fim do séc. XVI,
a prata americana respondia por um quinto do orçamento espanhol. No séc. XVI,
240.000 europeus chegaram aos portos americanos.
De 1587 a 1680, a principal fonte
de trabalho nas colônias inglesas eram os trabalhadores escravos, porém
europeus em busca de uma nova vida do outro lado do Atlântico. Tais
trabalhadores se comprometiam, por meio de contrato, a trabalhar sem salários
para outra pessoa, em troca de algum tipo de benefício. Nesse caso, o pagamento
da passagem para a América do Norte. 75% dos imigrantes que chegaram à região
de Chesapeake era servos nessa condição. Nas 13 colônias e até 1775, os indentured
servants vieram se somar aos mais de 55.000 prisioneiros mandados para o
continente, 300.000 escravos africanos comprados. 75% tinham menos de 25 anos. Em
geral, os indentured servants eram pessoas muito pobres, crianças sem qualquer
perspectiva de uma vida melhor. Trabalhavam em troca de comida e roupa por 5 a
7 anos, antes de ganharem a liberdade de procurar outra atividade.
Tentando iniciar sua própria
colonização e ter acesso ao comércio ultramarino, Darien Scheme, iniciou a
colonização do atual Istmo do Panamá, em 1690. Um péssimo planejamento levou ao
fracasso da tentativa. Foi tal insucesso que levou a Escócia à assinatura do
Act of Union, criando o Reino da Grã Bretanha, em 1707. Assim teve acesso às
colônias americanas.
A França se concentrou na produção
de açúcar em suas colônias caribenhas. No Canadá se apoiou no escambo de peles
com nativos. Cerca de 16.000 homens e mulheres franceses tornaram-se colonos. A
maioria se concentrou ao longo do Rio São Lourenço. Em 1760, o Canadá foi
tomado pela Grã Bretanha.
Outro tipo de imigração que se
tornou famosa no novo mundo foi a religiosa. Portugal e Espanha eram
eminentemente católicos. Portanto suas colônias eram mais uniformes nesse sentido.
Por outro lado, as colônias ingleses, holandesas e francesas evidenciavam mais
sua pluralidade religiosa, produto dos movimentos reformistas europeus. Nessas
colônias encontravam-se anglicanos, calvinistas, católicos, presbiterianos,
luteranos, huguenotes, quackers, menonitas, judeus e outros.
Uma das coisas que procuravam era
a tranqüilidade para praticarem sua fé sem sofrerem perseguição. O reinado de
Carlos I, rei da Inglaterra e Escócia, marcado por perseguições religiosas, viu
a emigração de 20.000 puritanos para a Nova Inglaterra, entre 1629 e 1642. A
colônia da Pensilvânia foi fundada como um local para receber refugiados
religiosos quackers.
É difícil falar em primeiro
assentamento na América do Norte, preferindo-se referir a assentamento
permanente. O primeiro foi Jamestown, Virginia, em 1607. Essa colonização foi
empreendida pela companhia por ações (sociedade anônima) Virginia Company of
London. Sociedade de ingleses endinheirados, a Virginia Cia tinha como proposta
a procura por ouro, inspirada pelo sucesso de espanhóis, e se baseava em
propaganda bastante exagerada na Inglaterra.
Logo ficou patente que a busca
por ouro iria custar muito tempo e que suas necessidades alimentares deveriam
ser atendidas, se quisessem reduzir a altíssima taxa de falecimento entre os
colonos. John Rolfe e outros descobriram que o tabaco se desenvolvia muito bem
na região. Iniciaram uma plantação, a exportaram para a Inglaterra e assim
desenvolveram a base econômica que permitiu a expansão da colônia e a criação de
outras, como Maryland.
A expedição pioneira à região de
Jamestown era composta por três navios, capitaneados por Christopher Newport.
Faziam parte dela 105 homens (não havia mulheres) e uma tripulação de 39
membros. Saíram de Londres em 1606. Em abril de 1607 chegaram à colônia
espanhola de Puerto Rico. Recompuseram suas provisões e seguiram viagem. Em
abril de 1607 chegaram à Baía de Chesapeake. Após mais de quatro meses
viajando, com um falecimento entre os passageiros, chegaram ao destino que
buscavam.
Nomearam os acidentes
geográficos, fincaram uma cruz e rezaram uma missa no local hoje denominado
Cape Henry Memorial. Acredita-se tenham tido enfrentamento com algumas tribos
locais.
Após este primeiro desembarque,
por ordem da Companhia, partiram em busca de uma ilha que lhes desse a proteção
necessária contra ataques de nativos ou de outros europeus. Subiram o rio
James, nomeado em homenagem ao rei James I.
Em maio de 1607 chegaram à ilha que
chamara Jamestown. A localidade escolhida não ficava na praia, portanto
protegida contra canhões de navios. Tinha águas profundas em uma margem,
portanto permitia a atracação de grandes navios. Dava vista acima e abaixo do
rio. Tinha a outra margem rasa, permitindo comércio local por meio de barcaças.
Entretanto os desafios não foram
poucos. Como era uma área de pântano, em pouco tempo não havia mais caça
disponível. Água doce era rara. Mosquitos vetores de malária infestava a
localidade. Por fim, sofreram um ataque grande por índios. Mortes por fome ou
doença se tornaram freqüentes.
Em janeiro de 1608 chegou a
Jamestown um navio com provisões. Esses suprimentos de alimentos foram
essenciais aos colonos. Mais 70 novos colonos desembarcaram. Em outubro chegou
outro navio, com mais provisões mais 70 novos colonos. Neste último navio havia
especialistas em diversas áreas, desde industriais a navais passando por
macenaria, além de colonos holandeses, alemães, polacos e eslovacos. Havia
ainda um mineralogista suíço. Esse grupo fundou a primeira fábrica de vidro no
continente.
Outras fábricas foram montadas:
de sabão, de materiais em madeira etc. Muitos eram exportados, mas não geravam
saldos comerciais em favor da colônia.
Apesar dos resultados financeiros
desanimadores, a Companhia enviou outro navio de suprimentos, o mais bem equipado
até então, sob o comando de Newport.
É dessa época a história da índia
Pocahontas, que teria salvado a vida de John Smith, que fazia parte da Cia
Virginia, e ainda teria negociado e ajudado os colonos durante alguns momentos
de maiores dificuldades. Pocahontas foi capturada por alguns colonos ingleses,
levada para um acampamento chamado Henricus. Converteu-se ao cristianismo e
adotou o nome de Rebecca. Casou-se e teve um filho, chamado Thomas Rolfe. Com o
intuito de levantar recursos para a Companhia, foi enviada à Inglaterra como
uma forme de propagandear a idéia de ir para a América. Nessa viagem ficou
enferma e faleceu. Foi enterrada na Igreja de St Geoge.
O inverno dos anos 1609 a 1610
ficou conhecido como “tempos de fome” (starving times). Apenas 60 dos 500
colonos sobreviveram. Seca, furacão no Atlântico e quase nenhuma possibilidade
de trocar alimentos com índios locais, por problemas com o chefe indígena
Powhatan, que proibira o comércio com os colonos, levou a esse período desastroso.
A terceira expedição com víveres
para Jamestown foi atingida por um furacão próximo às Bermudas. Agora a
Virginia Cia chamava-se Sea Adventure. O navio principal, de mesmo nome, naufragou
próximo às Bermudas. Apenas 10 meses depois os tripulantes desta embarcação
encontraram os colonos de Jamestown, exceto dois que foram deixados em
Bermudas, para reclamar a posse dessa ilha para a Inglaterra.
Interessante notar que a
descoberta e posse quase acidentais das Bermudas deram início a uma colonização
realizada por outra companhia. Mesmo permanecendo como colônia inglesa, essa
ilha ajudou na Revolução Americana, a pedido de George Washington.
Havia pouco mais de 100 colonos
em Jamestown, já se preparando para voltar para a Inglaterra. Com o encontro,
mudaram seus planos e resolveram seguir em direção a Chesapeake, onde
levantaram um forte, em 1610.
Nesse momento de grande aflição,
destacou-se Lord Delaware. Determinado a não abandonar o sonho da colônia
americana, trouxe todos os colonos de volta ao assentamento de Jamestown. Nesse
navio estava John Rolfe, que trazia algumas espécies de tabaco que queria
tentar plantar. Ele mudaria a história da colonização da América do Norte.
Embora tenha trazido uma espécie de
tabaco que não agradou muito a metrópole, mas a espécie que trouxe de Bermudas
fez de Rolfe o responsável pelas exportações de tabaco para a Inglaterra, em
1612. Iniciou uma espécie de ciclo de ouro, ficou rico e casou-se com a índia
Pocahontas, em 1614, com quem teve um filho em 1615.
Os aportes financeiros na
Companhia e em Jamestown dependiam da concessão de mais terras, a oeste. Isso
foi criando problemas cada vez mais avultados com os indígenas locais. Deu-se
assim início à primeira guerra Anglo-Powhatan, de um total de três. Os Powhatan
se organizavam em uma Confederação. A primeira guerra durou de 1610 a 1614.
Entretanto a colônia já estava
conseguindo crescer organicamente. Desenvolveu governo local, chegaram mais
imigrantes – ingleses, italianos, alemães -, fábricas foram inauguradas. Em
1619 chegaram os primeiros escravos africanos trazidos por navio holandês.
Embora escravos, eram chamados e tratados como indentured servants. Contudo, em
1640, o governador condenou um negro à servidão eterna. Isso criou a
instituição da escravidão em Jamestown e nos EUA.
Em 1621 chegaram 57 mulheres solteiras.
Algumas era viúvas, outras eram crianças acompanhando suas mães. De fato,
muitas se casaram em Jamestown.
Em 1622 e 1623 houve mais três
guerras contra os índios. O medo de ataques tornava-se cada vez mais constante.
Em 1644, outra guerra ocorreu.
Em 1646 foi assinado um Tratado,
o primeiro a prever uma reserva indígena. Traçou-se uma fronteira entre as
terras dos colonos e as dos índios.
O sentimento de medo e a
solidariedade resultante de tantas guerras contra índios e, após, contra
franceses, levou à criação do sentimento de permeia os norte americanos. O
sentimento de nacionalidade nasceu, na verdade, antes da nação.
RUBEM L. DE F. AUTO
Fontes:
https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_Jamestown,_Virginia_(1607%E2%80%9399)
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