O maior império que o mundo viu
desde o grande império mongol iniciado por Gengis Khan foi o Império Espanhol.
Nas palavras de Francisco Ugarte de Hermosa, em 1655: “Desde que Deus criou o
mundo, não houve nele império tão extenso quanto o da Espanha, porque, desde a
aurora até o crepúsculo, o sol jamais cessa de brilhar por um instante sobre
suas terras.” Este foi o primeiro Império onde o sol nunca se põe.
Durante cem anos, de meados do
séc. XVI a meados do séc. XVII, especialmente após a União das Coroas Ibéricas,
a partir de 1581, em função da morte do rei Sebastião sem que deixasse herdeiros,
tendo ambas sido unificadas sob Filipe II, os mares do Atlântico e do Índico
foram dominados pela Espanha. A riqueza do Ocidente era transportada sob tal
bandeira.
Filipe II e Filipe III viveram o
apogeu do grande império. O Tratado de Tordesilhas dividira o mundo entre
Portugal e Espanha. Agora, ambas as metades do mundo se reuniam sob uma só
bandeira. E esta bandeira era fervorosamente católica.
A família real espanhola era
herdeira da Casa dos Habsburg, originária da Áustria e governante de diversos
principados alemães e dos Países Baixos (da região onde hoje estão estes
países). Sua superioridade econômica e militar era incontestável, mas nem todos
aceitaram ser subjugados por um monopólio decidido pelo papa. Porém, questionar
essa decisão era questionar a autoridade do papa e da Igreja Católica.
Os primeiros desafiantes foram
pessoas originárias das nações marítimas: Inglaterra e Holanda. O primeiro foi
o navegante John Hawkins. Ele percebeu que os colonos nas Índias Ocidentais
(América) demandavam muitos produtos que eram importados da Europa. Entretanto,
o preço que alcançavam quando chegavam nas colônias era estratosférico. A burocracia
e a falta de concorrência causadas pelo monopólio comercial que a metrópole tinha
sobre suas colônias tornava-os quase proibitivos. Sir John Hawkins percebeu que
poderia fazer este comércio diretamente com os colonos, que certamente estavam
desejosos por adquirir mercadorias a preços mais módicos. Necessitavam apenas
que os colonos aceitassem quebrar as regras da metrópole.
Juntou interessados, neste caso
comerciantes de Bristol e Londres, armou seus navios e se lançou aos mares.
Partiu com mercadorias inglesas, aportou em Serra Leoa, comprou mais de 300
escravos e navegou em direção à ilha de Hispaniola (atual Santo Domingo e
Haiti).
Como a proposta de comerciar com
os colonos era interessante também para estes, o plano posto em prática era
simples: simulavam uma invasão de estrangeiros, eram dados alguns tiros a esmo,
dizia-se que os colonos perderam e realizavam-se as transações desejadas. Ao
fim, os oficiais espanhóis elaboravam um relatório no qual constava a batalha “intensamente
lutada”, porém perdida.
O governador de Santo Domingo,
Lorenzo Bernáldez, recebeu 104 escravos, que mais tarde vendeu. Os ingleses receberam
como resgate pelas “prisões” de seus soldados uma valiosa carga de gengibre,
açúcar e pérolas.
Os lucros amealhados estimularam
uma segunda viagem. Dessa vez o trajeto incluía uma parada nas ilhas Canárias e
o abastecimento com escravos na Guiné. Dessa vez o comércio foi realizado por
outros locais das Antilhas, como Venezuela. Embora a tática de simular uma
invasão inglesa não tivesse sido aceita, agora Hawkins tinha força suficiente
para forçar acordos para comerciar com comerciantes locais. Mais uma vez,
escravos por mercadorias que poderiam distribuir, amealhando bons lucros.
No seu retorno, usou o Fort
Caroline, instalação francesa localizada na atual Flórida. De lá subiu a costa
em direção à Terra Nova e voltou para a Inglaterra. O lucro apurado mais uma
vez ajudou a pôr o monopólio espanhol sob séria ameaça.
A terceira expedição de Hawkins,
em 1567, incluía seis navios e seu primo, Francis Drake – futuramente conhecido
como El Draco na Espanha. O modus operandi era o mesmo, porém o contato de
Hawkins na África não tinha escravos disponíveis “em estoque”. Juntaram-se
ingleses e africanos com o fim de atacar uma tribo e aprisionar os homens como
escravos. Após uma luta bastante renhida, 10 ingleses morreram e 450 africanos
eram feitos escravos.
Com seu estoque de almas, Hawkins
e seu primo atravessaram o Atlântico e se dirigiram a Santo Domingo. Lá, almas tornaram-se
panos, alimentos, ferro. De lá foram para Borburata, atual Venezuela, para
exercitar o comércio. Porém a situação do monopólio espanhol já havia se
tornado cômica. O comércio ilegal com os colonos já se tornara tão comum que os
mercados locais já estavam saturados de mercadorias (o que inclui escravos
africanos) trazidas por franceses, ingleses e outros.
Nota-se aqui um pouco da cultura
ibérica: a burocracia levava ao inflacionamento dos preços, que levavam ao
contrabando com estrangeiros, que eram tão lucrativos a ponto de ser suficiente
para subornar os oficiais locais. Tudo isso não impedia a escritura de belos e
eruditos relatórios, como este trecho: “o governador tinha prestado serviço tão
notável que todos ficaram assombrados com sua coragem, porque foi um negócio
que hoje, olhando para trás, enche de temor todos os que estavam presentes e os
que o ouviram contar”.
A única cidade que não se dispôs
a comerciar com os contrabandistas ingleses foi Cartagena, na atual Colômbia.
Na volta, em função de uma grande tempestado, foi obrigado a procurar abrigo em
porto espanhol: Vera Cruz, atual México. Após um ataque espanhol e, com muita
sorte, conseguir salvar três dos seis navios e escapar do porto, Francis Drake
tomou o comando de uma dos navios e voltou para a Inglaterra. Hawkins teve de
procurar abrigo em uma ilha local. Porém não teve de fugir dos espanhóis, pois
eles estavam muito preocupados em abastecer seus galeões de ouro e levá-los
para Sevilha.
Hawkins tentou se dirigir a
norte, comsua embarcação destruída e apenas com parte da tripulação, pois a
outra parte preferiu ficar na ilha a embarcar em mais uma aventura de fim
imprevisível. Indo em direção à Terra Nova, muitos morreram de fome e de frio.
Conseguindo ventos a leste, terminaram na região da Galícia. Após semanas se
escondendo e procurando alimentos – muitos morriam por comer muito rápido, em
razão da fraqueza do próprio organismo por longos períodos sem ingerir
alimentos -, conseguiu Hawkins retornar à Inglaterra. Em suas palavras: “Se
todas as misérias e os negócios penosos dessa triste viagem fossem perfeita e
inteiramente escritos, haveria necessidade de um homem laborioso com a pena e muito
tempo para escrever sobre a vida e a morte dos mártires”.
Drake procurou, junto à rainha
Elisabeth I patrocínio para uma viagem de retaliação contra o ataque dos
espanhóis – mesmo estando os ingleses em águas proibidas a estrangeiros. A
rainha percebeu o absurdo e o risco de iniciar conflitos com a Espanha. Após exitar
um tanto, a rainha concedeu a autorização solicitada. Seu desejo de ver
comerciantes ingleses transacionando na região do Caribe era superior a seus temores.
Mesmo antes da autorização
concedida pela rainha, comerciantes particulares não paravam de financiar
expedições à região caribenha. Muitas entravam em conflito com navios
espanhóis. Como retaliação, a Espanha destruiu Fort Caroline.
Se o projeto ultramarino
português e espanhol era projetos realizados em bases estatais, ao contrário
dos empreendimentos seguintes de ingleses e holandeses, realizados em bases
eminentemente particulares, o mesmo não ocorreu em relação às religiões que
concediam as bases morais que os justificavam.
A Igreja Católica era uma
instituição independente, provavelmente a maior de seu tempo. Esta instituição
estava diretamente entranhada com as Coroas ibéricas, as mais ricas da Europa.
A Igreja Católica fornecia a autoridade que dividiu a terra em duas metades.
Nas palavras do rei da França, tratava-se de um verdadeiro Testamento de Adão.
Para questionar essa autoridade,
desenvolveu-se na Europa um movimento conhecido como Reforma. Diversos Estados
nacionais recentemente constituídos entraram em conflito com Roma e sua
predileção por Portugal e Espanha em detrimento das demais nações. A partir de
Lutero e sua rebelião, em Wittemberg, principado localizado na atual Alemanha,
deu-se início a diversos protestos, por todo o Continente, em que se punha
baixo a autoridade papal em benefício de Igrejas que questionavam diversos
dogmas católicos. Grande parte das Igrejas protestantes foram constituídas em
bases estatais – como a Anglicana, inglesa, fundada por divergências entre
Henrique VIII e sua vontade de divorciar-se.
Com o sucesso da Reforma –
somando-se a ela a reação violenta dos eis espanhóis, defensores da fé católica
e cientes da legitimidade que sua autoridade dava à famosa linha de Tordesilhas
-, o monopólio Espanhol perdeu sua autoridade. Inglaterra, Holanda e França,
apoiados em novos dogmas protestantes, sentiam-se confortáveis em quebrar o
monopólio católico. Os corsários tornavam-se mais decididos e agressivos em sua
luta pelas riquezas espanholas.
Francis Drake usou sua imaginação
para ser capaz de atacar frotas maiores usando poucos recursos. Desenvolveu
barcaças pequenas que usava para ataques surpresas. Após o ataque corria para a
praia, onde as grandes embarcações espanholas não eram capazes de navegar.
Usando essa tática, em menos de três meses capturou doze ou treze embarcações
na região do Panamá, lotadas de mercadorias e as levou embora. Tinha táticas
para atacar comunidades litorâneas também.
Seu sucesso na primeira expedição
criou o estimula para um retorno, ainda mais ambicioso.
O correspondente aos quilombolas,
no lado espanhol da América, eram os cimarrons. Escravos fugidos das fazendas,
formaram comunidades nas florestas que atacavam frequentemente cidades
coloniais, tanto por necessidade de sobrevivência quanto para ter mercadorias
para comerciar com contrabandistas ingleses, franceses e holandeses – além do
desejo de vingança, claro.
Drake se proximou deles e
passaram a empreender ataques freqüentes contra tropas espanholas, em geral
constituídas por mulas que carregavam os suprimentos de ouro em direção aos
portos, de onde eram despachados para a metrópole. Os cimarrons, inicialmente,
não tinham interesse em ouro ou prata, haja vista suas necessidades serem
relacionadas com sobrevivência. Contudo, após o contato com Drake, os metais
passaram a fazer parte de seus interesses, a partir de 1572.
Um dos ataques, contra a cidade
de Nombre de Diós, revelou “um imenso monte de prata […] com mais de vinte
metros de comprimento, três metros de largura e três metros e meio de altura,
empilhados contra a parede” na casa do governador. Na casa do tesouro havia “mais
ouro e pedrarias do que nossas quatro pinaças podiam carregar”. Porém Drake
havia sido atingido por tiros durante a invasão da cidade e desmaiou pela perda
de sangue. Os homens foram obrigados a procurar abrigo numa ilha, não sem antes
carregar um navio lotado de barris de vinho.
Atacando embarcações e cidades
menores, conseguiram provisões para abastecer o pequeno forte que construíram
na região do Panamá, base para seus ataques corsários. O prêmio maior que
poderiam conquistar seria atacar o comboio de mulas que transportavam as barras
de ouro espanholas. Tal carregamento era levado até os Galleones espanhóis, que
aportavam em Cartagena. O ataque seriam empreendido junto com os cimarrons, que
àquela altura deixaram Drake impressionado, tanto pela organização quanto pela
limpeza de suas aldeias.
Só não foram capazes de evitar as
mortes por febre amarela, àquela época desconhecida. Drake inclusive foi o
primeiro a ordenar a vivissecção do corpo de um dos soldados mortos com essa
doença. Notaram o inchaço do fígado, mas não foram capazes de fazer mais
progressos médicos naquelas condições.
A emboscada contra a tropa do
ouro foi toda planejada, em sua maior parte, pelos cimarrons, grandes
conhecedores da região. Drake ainda teve tempo de subir numa árvores e avistar,
de longe, o oceano Pacífico, onde navegaria muito futuramente.
O primeiro ataque, próximo a
Venta Cruz, terminou sendo frustrado – provavelmente pelo excesso de cachaça,
ou aquae vitae, que Drake dera a seus homens. Naquela mesma época ocorria, na
França, o massacre de São Bartolomeu, que envolveu católicos contra
protestantes. O número de mortos protestantes inflamou ainda mais o ódio contra
os espanhóis. Piratas franceses junatram-se a ingleses e cimarrons.
Dessa vez a história foi diferente.
Conforme relatado: Os “aproximadamente 45 soldados […] provocaram trocas de
balas e flechas durante um tempo, […] mas no fim os soldados [espanhóis]
acharam melhor deixar suas mulas conosco, para ir buscar ajuda fora dali”. Em
poucas horas, Drake e sua tripulação despojaram as mulas de seus tesouros mais
valiosos, como lingotes e barras de ouro, enterraram “por volta de quinze
toneladas de prata” – lembra das histórias de tesouros de piratas enterrados em
praias do Caribe ? - e fugiram da cena, tropeçando pela selva sob o peso
arrasador de seu fabuloso tesouro recém-conquistado.
O tesouro foi dividido entre os
piratas ingleses e franceses, e os navios em “excesso” foram desmontados e
queimados para que os cimarrons pudessem recuperar os ferros e pregos.
Sensibilizado e admirado pelo esforço dos cimarrons, Drake ainda deu todo o
carregamento de tecidos que havia nos porões de seu navio aos novos e valorosos
aliados cimarrons.
O sucesso de Drake o fez heróis
em casa, odiado na Espanha e fez aumentar enormemente o número de piratas
ingleses na região do Caribe. Espanha e Inglaterra ainda não estavam
oficialmente em guerra na Europa, mas os enfrentamentos fora da Europa estavam
se tornando cada vez mais freqüentes e agressivos.
Em 1577, Drake deixou a
Inglaterra em direção à América, dobrou o Cabo Horn, no Estreito de Magalhães,
e adentrou o lago espanhol, o Oceano Pacífico que avistara três anos antes, no
Panamá. Saqueou cidades desde o Peru até o Panamá, atacou diversos navios
espanhóis, virou a Oeste, em direção à Ásia, contornou o planeta e voltou para
casa, após três anos de viagem. Abasteceu-se de uma quantidade tão grande de
butim que recebeu o título de Sir, tornando-se cavaleiro pelas mãos da rainha
Elizabeth.
A reação de Filipe II foi tramar,
junto aos católicos ingleses, para que Mary Stuart – escocesa, católica –
assumisse o trono inglês em lugar de Elizabeth, filha ilegítima de Henrique
VIII. Tentando evitar uma guerra, Elizabeth denunciava os piratas, mas em
secreto deficilmente os punia caso a pilhagem tivesse sido contra navios
espanhóis. Elizabeth defendia o ataque ao monopólio espanhol nesses temos: “o
uso do mar e do ar é comum a todos; concomitantemente, o direito a qualquer
oceano não pode pertencer a um só povo ou pessoa”. Seu embaixador William Cecil,
na Espanha, argumentava que “o papa não tinha o direito de dividir o mundo e de
dar e tomar reinos a quem quisesse”.
Porém o estado de guerra não
resistiu à rebelião holandesa contra o domínio espanhol. A Inglaterra enviou
tropas em apoio aos holandeses, o que provocou a reação da Espanha contra a
Inglaterra, em 1585. A represália espanhola, inicialmente, limitava-se a atacar
e apreender mercadorias de navios ingleses. Em resposta, mercadores e
comerciantes ingleses exigiam indenizações. A Inglaterra analisava e –
evidentemente – concedia Cartas de Represálias, pelas quais o governo
autorizava que comerciantes contratassem piratas para pilhar navios espanhóis.
Em pouco tempo havia um verdadeiro enxame de piratas ingleses no Caribe. Muitos
compravam as Cartas de Represálias e fingiam ter sido previamente atacados.
Pelo lado espanhol, se o navio inglês portava ou não essas Cartas era totalmente
indiferente: eram mortos por enforcamento ou de outra forma qualquer.
Quanto a Drake ... bem: Drake
navegou outra vez para as Índias Ocidentais em setembro de 1585, agora com uma
frota de vinte navios, tripulados por mais de 2,3 mil soldados e marinheiros,
para atacar Santo Domingo e Cartagena. Mas foram abalados pelo desastre.
Setecentos dos homens foram atingidos pela febre amarela no caminho, e a frota
voltou.
Drake partiu outra vez em 1587,
1589 e 1595 (quando enfim morreu de doença ao largo da costa de Nombre de
Diós). John Hooker, um navegador inglês, escreveu nos anos 1580 que as viagens
de Drake “de tal modo inflamaram o país inteiro com um desejo de aventuras nos
mares, na esperança de obter sucessos semelhantes, que grande número de pessoas
preparou navios, marinheiros e soldados e viajou para qualquer lugar onde
pudesse haver lucro”. Muitos navegantes ingleses empobrecidos, sem nada a
perder e tudo a ganhar, de boa vontade enfrentaram grandes riscos para melhorar
de vida. “Predação” é a palavra que melhor descreve a situação.
Sem dúvidas a fé católica de
Elizabeth era um impedimento para por um ponto final na pirataria inglesa. Mary
Stuart seria uma rainha melhor para negociar acerca desse problema. Em 1586, no
entanto, um plano para o assassinato de Elizabeth i foi descoberto, e Maria foi
executada por traição em fevereiro de 1587. A Espanha finalmente declarou
guerra à Inglaterra. No ano seguinte, a “Armada Invencível” espanhola partiu
para o norte, até a Inglaterra, com resultados desastrosos. Ferozes tempestades
e ágeis manobras marítimas inglesas destruíram a maior parte da frota
espanhola. A guerra oficial entre as duas nações continuou durante quinze anos,
até 1603, quando a rainha Elizabeth i morreu e foi sucedida pelo rei Jaime i,
que negociou uma trégua.
No período seguinte, basicamente
o ouro e a prata extraídos em quantidades colossais das Américas serviram para
que os reis espanhóis pagassem guerras intermináveis por todo o continente
europeu, alcançando também as disputas com os turcos otomanos de
Constantinopla, que tentavam invadir a Europa. A esse ouro espanhol, em grande
parte desse período, juntava-se a riqueza advinda das especiarias trazidas dos
territórios portugueses.
O golpe final na Império espanhol
foi dado por repúblicas localizadas em parte do seu território, no norte da
Europa. As novas Repúblicas holandesas atacariam territórios portugueses, sob a
unificação ibérica, ainda – na África e na Ásia.
Mais uma vez, um empreendimento
privado poria um império estatal ibérico abaixo.
Rubem L. de F. Auto
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