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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

BANDO SAGRADO DE TEBAS: VOCÊ CONFIARIA A SEGURANÇA DE SEU REINO A HOMOSSEXUAIS?


Cidade grega que viveu por séculos sob a sombra de suas irmãs mais importantes, como Atenas ou Esparta, Tebas entrou para a história após um feito inimaginável, quando pôs abaixo o poder de Esparta, na batalha de Lêuctra.

Esse enfrentamento viu o exército de Esparta, em maior número e exibindo sua fama de invencíveis, cair diante do reduzido exército tebano. Mas havia um detalhe: o Bando, ou Batalhão Sagrado.

Tratava-se da tropa de elite tebana, conformada por 300 soldados, sendo, de fato 150 casais de soldados homossexuais. E o fato de serem casais era plenamente explicável, conforme Plutarco: “Para homens da mesma tribo ou família, há pouco valor de um pelo outro quando o perigo pressiona; mas um batalhão cimentado pela amizade baseada no amor nunca se romperá e é invencível; já que os amantes, avergonhados de não serem dignos à vista de seus entes queridos e amados à vista de seus amantes, ansiosos, se lançam ao perigo para o alívio de ambos”.

No local onde os soldados do Bando dizimaram soldados espartanos, foi erguido um imenso monumento, coberto pelos escudos dos soldados espartanos. Abaixo, uma inscrição dizia que foram derrotados pela força das lanças.

Por 37 anos, esses bravos guerreiros venceram todas as batalhas em que se fizeram presentes. Sua derrota veio apenas após enfrentarem o exército de Alexandre, o Grande. Note-se que Filipe, pai de Alexandre, esteve capturado em Tebas, quando entrou em contato com as técnicas tebanas de guerra.    


Rubem L. de F. Auto


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