Na Europa dos séc. XVI e XVII, os
protestantes mataram pela fé. A Igreja respondeu com o renascer da Inquisição.
Durante mais de cem anos após a morte de Lutero, em 1546, a crença de um homem
em assuntos mesquinhos poderia levar ao assassinato.
Se acreditarmos possuir uma alma imortal,
que a nossa permanência na terra é breve e que o caráter da nossa fé vai
determinar a foma como passaremos a eternidade, em tormento ou glória, nesse
caso a religião é um assunto muito sério, mais do que qualquer outra coisa em
que pensemos.
Morrer pela fé, se acreditarmos que se o
fizermos iremos alcançar a glória eterna, não é grande perda. Mais o será viver
fora da nossa fé e perder o Paraíso.
Durante os dois séculos anteriores à carta
sobre a Tolerância (John Locke), era fácil para os homens acreditarem que a sua
fé lhes exigia que torturassem, matassem e queimassem na fogueira outros que
deles discordassem, mesmo que essas diferenças fossem difíceis de identificar.
Além disso, hoje em dia questionamos e
condenamos o ponto de vista que diz que qualquer diferença de opinião religiosa
é motivo suficiente para torturar e matar.
No tempo de Lutero, a maioria das pessoas
teria dificuldade até mesmo em entender a questão.
Que bom que esse tempo passou ... certo ?!
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