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domingo, 25 de setembro de 2016

TOLERÂNCIA E INTOLERÂNCIA


Na Europa dos séc. XVI e XVII, os protestantes mataram pela fé. A Igreja respondeu com o renascer da Inquisição. Durante mais de cem anos após a morte de Lutero, em 1546, a crença de um homem em assuntos mesquinhos poderia levar ao assassinato.

Se acreditarmos possuir uma alma imortal, que a nossa permanência na terra é breve e que o caráter da nossa fé vai determinar a foma como passaremos a eternidade, em tormento ou glória, nesse caso a religião é um assunto muito sério, mais do que qualquer outra coisa em que pensemos.

Morrer pela fé, se acreditarmos que se o fizermos iremos alcançar a glória eterna, não é grande perda. Mais o será viver fora da nossa fé e perder o Paraíso.

Durante os dois séculos anteriores à carta sobre a Tolerância (John Locke), era fácil para os homens acreditarem que a sua fé lhes exigia que torturassem, matassem e queimassem na fogueira outros que deles discordassem, mesmo que essas diferenças fossem difíceis de identificar.

Além disso, hoje em dia questionamos e condenamos o ponto de vista que diz que qualquer diferença de opinião religiosa é motivo suficiente para torturar e matar. 

No tempo de Lutero, a maioria das pessoas teria dificuldade até mesmo em entender a questão.


Que bom que esse tempo passou ... certo ?!       

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